Em entrevista ao podcast “Tomando Uma Com”, Zé Elias falou sobre o caso envolvendo a condenação de Robinho. Através da Corte de Cassação da Itália, em última instância, o jogador teve a pena de nove anos por estupro confirmada. Porém, como a Constituição de 1988 proíbe a extradição de brasileiros, ele segue sem cumprir a sentença.
Neste cenário, Zé Elias evitou cobrar fortemente a prisão de Robinho, ainda que tenha apontado a necessidade da decisão ser cumprida. Durante seu período no Santos, o ex-jogador teve um convívio restrito apenas ao vestiário, já que não se tornou amigo do atacante.
“As pessoas acham que todo mundo se dá bem dentro do futebol e do vestiário. Você conhece todo mundo, mas cria uma relação com aqueles que chegam mais próximos daquilo que você entende como vida, o cara casado, com família… o contato que eu sempre tive com o Robinho foi de vestiário. Eu sei mais ou menos o que aconteceu, não porque ele me contou, mas no meio do futebol a gente sabe das coisas. Tem uma condenação, uma mudança de mentalidade sobre como as pessoas estão enxergando determinadas situações e eu acho que ele vai ter que cumprir, foi determinado pela Justiça Italiana, existem processos complicados que estão rolando“, disse.
Personalidade de Robinho
Na sequência, Zé Elias admitiu que, caso conversasse com Robinho, procuraria ouvir a versão do ex-companheiro, mas não entraria em detalhes. Além disso, falando sobre sua experiência com o “Rei das Pedaladas”, ele fez questão de informar sobre o ótimo relacionamento nos bastidores do Santos.
“Se eu pudesse conversar com o Robinho sobre o que aconteceu, mas eu não iria entrar em detalhes, eu não tenho essa liberdade com o Robinho. Eu sempre fui avesso ao mundo do futebol, os caras gostam de samba, mas eu gosto de Iron Maiden. Eu sempre me esquivei um pouco. O Robinho, o convívio que eu tive com ele, era uma pessoa boa, tratava todo mundo bem, da melhor forma possível. Sempre sorrindo e muito brincalhão”, finalizou.