Em entrevista ao podcast “MunDu Meneses”, Deyverson defendeu sua personalidade dentro e fora de campo. Mesmo recebendo críticas por exagerar em alguns momentos, o centroavante do Cuiabá acredita que o futebol está perdendo sua principal essência. Diante disso, o ex-jogador do Palmeiras lamentou que exista muito “mimimi” nos momentos de provocações sadias e zoações que fazem parte do mundo da bola.
“Eu sou um cara provocador, é meu jeito de jogar e de ser, brincalhão, sorridente e feliz, independente das circunstâncias. Às vezes os torcedores não entendem muito porque são apaixonados pelo clube e acham que é falta de respeito, mas nunca vai ser, da minha parte, falta de respeito. Vai ser para interagir e ser aquele jogador diferente. Tá faltando isso no futebol, tá muito mimimi, não tem mais essa resenha. Não pode mais brincar e nem zoar”, disse Deyverson.
Marcado pelo gol na final da Libertadores de 2021, Deyverson passou a ser associado como “pai do Flamengo”. Porém, por conta do comportamento brincalhão, ele revelou que teme ser atacado por torcedores do clube carioca no Rio de Janeiro.
Sobre a alcunha de ser o principal carrasco do Flamengo, Deyverson se esquivou da alcunha. Diante disso, o atacante lembrou que marcou apenas três gols no Rubro-Negro atuando por Palmeiras e Cuiabá. Mesmo assim, o lance na decisão da Libertadores acabou promovendo um peso gigante para a “paternidade” ser afirmada.
“Eu mesmo não vou no Rio de Janeiro porque eu tenho medo. Vai que tenha um flamenguista… falaram se eu não estava sabendo do BO, que eu tinha outro filho no Rio de Janeiro. Eu falei: ‘Outro filho?’. Falaram que eu era pai do Flamengo. Eu só tenho três gols no Flamengo, dois gols no Allianz e o da final da Libertadores. São três só”, contou.