Diante da falta de uma resposta imediata de Jorge Jesus, o Flamengo fechou com seu xará argentino. Assim, Jorge Sampaoli foi confirmado como o novo técnico rubro-negro na noite desta sexta-feira (14), até o fim de 2024. Dessa forma, o treinador tem chegada prevista para amanhã (16) e deverá estrear contra o Ñublense-CHI na próxima quarta (19), pela Libertadores, no Maracanã.
O lateral-direito Guga, atualmente no Fluminense, foi comandado por Sampaoli no Atlético-MG entre 2020 e 2021. Assim, no Charla Podcast, o jogador enalteceu o trabalho do novo treinador do Flamengo. Para o atleta, o argentino estabelece estratégias de acordo com o adversário, já no começo de cada semana de treinamento.
“Saída da pressão, como os caras iam marcar pressão, em bloco médio, sempre baixo“, descreveu Guga. Então, o lateral do Fluminense revelou que Sampaoli aproveitava os jogadores da base para desempenharem o papel do adversário nos coletivos diante dos titulares.
“Isso ajudava muito. A gente chegava no jogo, ele falava: “Eles vão marcar assim, eles dão espaço em tal lugar, a gente tem que explorar ali…‘”, recordou, complementando: “A gente treinava a semana toda assim, em alta intensidade“.
“O jogo do Sampaoli flui”, disse Guga, considerando o esquema posicional
Dessa forma, Guga afirmou que Sampaoli conseguia realizar uma leitura perfeita do oponente em cada jogo, nos tempos de Atlético-MG. “Chegava no jogo, acontecia exatamente. Sabe quando tu estuda na prova, chega na prova cai tudo? No jogo, o bagulho fluía“, elogiou.
Guga também reconheceu que os jogadores levavam algumas broncas de Sampaoli, que costuma utilizar vídeos da sua equipe e do adversário nos treinos. “Se a gente não marcar em tal lugar aqui, não diminuir tal espaço, a gente vai tomar contra-ataque e vai perder o jogo. Acontecia, a gente perdia o jogo. Aí, dia seguinte escuta, né? ‘Eu avisei‘. Aí mostrava no vídeo“, lembrou o jogador do Fluminense.
Por fim, Guga considera o estilo de Sampaoli posicional. “Não precisava sair muito da tua posição e tu sabia exatamente o que tinha que fazer“, disse, completando: “Eu nem olhava, porque como era um jogo muito posicional, você sabia exatamente onde cada um tava“.