Depois da pequena gira norte-americana sobre o piso duro, Bia Haddad “deu um tempo”, aqui no Brasil, para dar uma descansada e cumprir compromissos comerciais.
E um desses compromissos foi a apresentação do time RTB (Rede de Tênis Brasil) para 2023. O evento aconteceu na tarde da última terça-feira, 4 de abril, em São Paulo.
Na ocasião, Bia concedeu uma entrevista coletiva e aproveitou para detalhar seus próximos passos, visando a temporada de saibro do circuito.
“É um momento que não estamos acostumados de jogar em equipe, mas vamos deixar tudo para sair bem do confronto com a Alemanha. Eu sinto o Brasil preparado e estou confiante para a gente ter uma semana boa. Não dá para falar sobre resultado, mas preparadas a gente vai estar.”, analisa a tenista sobre o confronto pela Billie Jean King Cup, na casa das adversárias. A série de jogos está prevista para acontecer no fim de semana da Páscoa.
Após, o torneio entre países, a brasileira de 26 anos continua na Alemanha para a disputa do WTA 500 de Stuttgart. Além dele, ela estará nos WTA 1000 de Madri, Roma, e finalizará no saibro em Roland Garros.
Bia Haddad tem meta de ser top 10
Agora, Haddad tem clara na cabeça, a meta de ser top 10 do ranking e entrar firme na briga por uma vaga no Finals, em simples, que acontece no fim da temporada.
“A minha meta agora é ser top 10 e estamos trabalhando para alcançá-la.”, continuou.
Momento do tênis feminino brasileiro
Por fim, a canhota aproveitou para dar um panorama, sobre o momento do tênis feminino no País.
“Cada um tem a sua responsabilidade na sua área, de fazer o seu melhor em prol do tênis, e eu estou tentando fazer a minha parte. Se um puxar o outro para cima esse momento pode mudar. É muito difícil e a gente sabe que ainda tem que melhorar bastante coisa em algumas áreas que fazem parte, mas eu acredito que tudo nasce daquilo que a gente entrega todos os dias. Tudo é muito incerto na vida de um tenista, mas tudo o que estiver no meu controle e que eu puder retribuir e ajudar, eu gostaria de fazer parte e gostaria que fosse um momento de transformação do tênis feminino, o que seria um sonho pra mim.”, desabafou.