Apesar de ter renovado o acordo pelos direitos de transmissão da Copa do Mundo, a Globo abriu mão de uma condição importante. Isso porque a empresa abriu mão da exclusividade da exibição do torneio, algo que não ocorria desde 2002. Sendo assim, ainda que tenha economizado uma quantia milionária, a ameaça de concorrência na TV aberta se tornou um risco real.
Apesar do cenário em questão, a direção da Globo segue tranquila. De acordo com o jornalista Flavio Ricco, do portal R7, nenhuma grande rede de televisão, até o momento, manifestou interesse na cobertura do Mundial dos Estados Unidos, Canadá e México. Ainda que se trate da principal competição do futebol, observa-se uma ausência de sinalização nos bastidores envolvendo um acordo pelo torneio.
Neste cenário, a Globo se mantém como único veículo de TV que detém os direitos de transmissão da próxima Copa do Mundo. Diante disso, a única preocupação segue sendo o meio digital, algo que ocorreu no torneio do Catar, já que o canal de Casimiro exibiu a disputa de seleções pelo título.
“A Globo é parceira da Fifa há mais de 50 anos. Desde 1970 é através das transmissões da Globo que o torcedor brasileiro se conecta com as emoções da competição de futebol mais importante do mundo. A Globo detém os direitos do próximo ciclo, 2023-2026, para suas plataformas, incluindo a Copa do Mundo Feminina de 2023 e o Mundial masculino de 2026.”, afirmou a Globo em nota oficial.
Globo não precisa autorizar sublicenciamento
Ainda que a situação não seja ameaçadora para a Globo, existe a possibilidade de outros canais, em um futuro próximo, abrirem negociações. Sem o acordo de exclusividade, os veículos interessados na Copa do Mundo ficam com o caminho livre, já que, no passado, era necessário fechar um acordo de sublicenciamento, acerto que ocorreu com a Band em 2014.