Home Automobilismo Lucas Di Grassi comenta desempenho na Fórmula E: “Ainda estamos muito longe da competitividade

Lucas Di Grassi comenta desempenho na Fórmula E: “Ainda estamos muito longe da competitividade

Piloto brasileiro admite que a equipe Mahindra já está pensando na próxima temporada da Fórmula E

Flavio Souza
Formado em Gestão de TI e cursando Jornalismo. Desde 2006 escrevo sobre esportes em geral, ingressando em dezembro de 2018 no site Torcedores.com, onde atualmente exerço função de Colaborador Sênior. Atualmente meu foco é no futebol brasileiro e internacional, mas procuro falar sobre outras modalidades, como esportes olímpicos, por exemplo. Meu foco é trazer informações relevantes sobre os clubes fora de campo, como entrevistas, análises financeiras, desempenho das equipes em redes sociais e análises táticas.

Nesse sábado (25), o Brasil recebeu sua primeira corrida de Fórmula E na história. com o ePrix de São Paulo. O país teve dois representantes na prova, mas nenhum deles conseguiu se destacar.

Lucas Di Grassi, recordista de vitórias, pódios e pontos da categoria e campeão da temporada 2016-17 fez uma corrida de recuperação, mas acabou terminando na 13ª posição.

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Após a disputa, o piloto fez uma análise do momento da equipe, deixando claro que a equipe já tem foco na preparação para 2024.

“O fato é que estamos ainda muito longe da competitividade. Mesmo que largasse bem mais à frente, o carro não teria ritmo para terminar bem. Falta muito desenvolvimento. E nossa missão agora é correr atrás de soluções para esse problema, com mais foco em 2024 do que agora”, declarou.

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Problemas na classificação

Lucas Di Grassi começou a corrida em último, por conta de uma batida no muro da Curva 8 na classificação. Esse fato danificou sua suspensão dianteira, prejudicando seu desempenho, com o piloto explicando o que aconteceu.

“Tentei cortar a zebra ao máximo, e por uns dois centímetros acabei pegando a parede e entortei a suspensão. Mas, ainda assim, acho que mesmo se largássemos no top 10, hoje não acho que seria possível chegar no top 8. O carro não andava.

Na hora eu não conseguia acreditar, mas essas coisas acontecem quando você está andando no limite máximo – e neste caso eu estava acelerando tudo mesmo pra ter alguma chance de largar mais na frente”, disse ele. “Foi uma pena ter acontecido aqui no Brasil, uma corrida que eu queria muito disputar – e terminar bem”, comentou.

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Desempenho na etapa de São Paulo da Fórmula E

Apesar de largar na última posição, Lucas Di Grassi chegou a assumir a 10* colocação, mas como esperado pelo piloto, o carro perdeu rendimento ao longo da corrida. Mas ele preferiu valorizar o fato de realizar “um sonho antigo”, de disputar uma corrida próximo da sua família.

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“Eu acho que neste final de semana o mais importante, para mim, pessoalmente, foi ver a corrida ser realizada. É um sonho antigo, de quase dez anos. Toda a minha família está aqui, pais, primos etc. E muitos amigos também”, disse ele.

“Os organizadores da Fórmula E ficaram muito felizes, os pilotos adoraram a pista, o público vibrou bastante… Enfim, foi um dia incrível de uma estreia emocionante. A corrida foi, como sempre, muito boa. Então eu acho que o que vimos hoje coloca o Brasil como um dos lugares mais legais do calendário. Estou bem feliz por isso”, avaliou.

“Na corrida de hoje, nós usamos muita energia, e nesse aspecto o carro não foi eficiente o bastante. Aí perdemos algumas posições e finalizamos em 13º. A ideia era ficar bastante tempo na pista, para depois pegar o Modo Ataque e segurar a nossa posição até o fim. Era o máximo que podíamos ter feito. Ficou evidente que em pistas que demandam bastante energia, como a do Anhembi, teremos muita dificuldade. Nossas maiores chances são em pistas que não suguem tanto energia, como Londres”, finalizou.

Better Collective