O chefe da Aston Martin é o empresário canadense Lawrence Stroll e pai do piloto da equipe Lance Stroll. O início empolgante e com bons resultados de Fernando Alonso coloca a equipe no mapa, na sua melhor forma possível nos últimos anos, mas apesar disso, podem gerar incômodo no alto escalão, ou pelo menos é o que afirma o jornalista Peter Windsor, confira.
Peter Windsor avalia Aston Martin
Fernando Alonso provou que a corrida de Bahrein não foi apenas sorte de principiante, e garantiu novamente um terceiro lugar no último final de semana no GP de Arábia Saudita. Por sua vez, o seu companheiro, Lance Stroll, encerrou em sexta colocação na primeira corrida e teve que abandonar na segunda após um problema no motor.
Além disso, recentemente o chefe da equipe Mike Krack comentou que o piloto espanhol serviu de inspiração a toda a equipe. E o comentarista Peter Windsor afirma que pode gerar sentimentos conflitantes na equipe, no seu canal de YouTube disse: “no final da corrida, com todos os mecânicos da Aston Martin na frente do pódio e Fernando sendo o centro das atenções, pode-se pensar que Lawrence pode não estar tão feliz com a maneira como as coisas estão indo no momento”.
Sobre a afirmação, completou: “isso é Fernando quase se tornando maior que o time e Stroll Sr., pode pensar: “o que está acontecendo com meu filho? Porque ele abandonou a corrida?”. Provavelmente estou exagerando e talvez não seja assim, mas estou apenas sugerindo que é um sinal de que esse é um tipo muito diferente de equipe”.
Situação atual da Aston Martin
Embora os pontos e resultados sejam ótimos para a equipe, o comentarista afirma: “esta não é a Red Bull, onde Dietrich Mateschitz amava muitos pilotos diferentes e adorava colocá-los juntos, vê-los competir e dar uma oportunidade a muitos jovens pilotos. Na Aston Martin, é um pai de um piloto, efetivamente comprando uma equipe de Fórmula 1 para ele, e vendo agora o fenômeno Fernando Alonso brilhando, e ele quer seu filho lá”.