No final de 2022, a França acabou sendo derrotada pela Argentina na grande decisão do Mundial do Catar. O jogo marcou o fim da linha para muitos atletas, que deixarão de fazer parte da equipe. Um desses é justamente o capitão Hugo Lloris. Porém, além do prejuízo técnico de perder o goleiro, isso trouxe desentendimentos para dentro da seleção francesa.
Esse “desentendimento” se deve à opção de Didier Deschamps de escolher Mbappé para ser o novo capitão da equipe. O atacante é um dos membros da nova geração francesa e já vinha cumprindo essa função no PSG. Após a definição, o veterano Griezmann demonstrou insatisfação por não ter sido escolhido. O atleta do Atlético de Madrid é um dos mais longevos da França.
“É uma reação esperada. Eu disse a ele que teria a mesma reação. Talvez (Griezmann) seja o jogador mais importante da Era Deschamps. Não sou seu superior hierárquico. Eu e ele estaremos de mãos dadas para permitir que a equipe se imponha em nível global. Se ele tiver algo a dizer ao grupo, sentarei e ouvirei”, comentou Mbappé sobre a decepção que o atacante do Atlético de Madrid experienciou.
Didier Deschamps quer que Mbappé seja o “unificador” da França
Ainda sobre a questão da braçadeira de capitão, o atacante do PSG revelou sobre o motivo de Deschamps o ter escolhido para a função, em detrimento de outros jogadores, como Griezmann:
“Ele (o técnico Didier Deschamps) quer que eu seja um unificador, para trazer meu time comigo. Meu trabalho como capitão da França é unir gerações. É uma nova responsabilidade. Vou assumi-la naturalmente, não vai mudar a forma como jogo, mas talvez a forma como me comporto”, falou o craque da seleção francesa.