Em entrevista ao canal “Benja Me Mucho”, Cafu defendeu que Fernando Diniz seja o próximo treinador da seleção brasileira. Inicialmente, o ex-jogador apontou que não se encanta com a possibilidade de um estrangeiro ser o substituto de Tite. Dessa forma, ainda que Jorge Jesus e Abel Ferreira tenham se destacando em solo nacional, a chegada de um português acabou sendo reprovada.
Neste cenário, Cafu “ofereceu” Abel e Jesus para a seleção de Portugal. Mesmo com o sucesso dos técnicos em Palmeiras e Flamengo, respectivamente, o capitão do penta questionou o motivo da seleção lusitana sequer cogitar nenhum dos nomes para assumir a equipe.
“Falavam do Jorge Jesus e eu preferia o Renato Gaúcho, que fez quase a mesma coisa com o Grêmio. Entre o Jesus e o Renato Gaúcho, eu preferia o Renato porque é brasileiro, fez um grande trabalho no Grêmio, que não tinha a mesma qualidade do Flamengo. Abel é um cara estudioso, ama e gosta de futebol. Tem um elenco privilegiado, saiu o Scarpa e continua ganhando do mesmo jeito. E o Diniz, no Fluminense, vem fazendo seu time jogar. Por que o Jesus não foi treinador de Portugal até hoje? Por que não foi na época dele? Por que o Abel não é treinador de Portugal? Então, não tem cabimento para nós“, disse.
“Portugal nunca foi campeão mundial. Será que não era hora da Federação Portuguesa levar o Abel ou Jorge Jesus para ser treinador da seleção portuguesa para que possa conseguir um título também? Só acho que Portugal precisa mais de um título que o Brasil, que tem cinco“, completou.
Cafu defende Diniz na seleção brasileira
Elogiando o trabalho de Diniz à frente do Fluminense, Cafu destacou que o técnico, dentro de três anos e meio, irá consolidar seu estilo no Brasil. Como a seleção possui chances remotas de não participar da próxima Copa do Mundo, ele cravou o sucesso do profissional no cargo.
“Colocaria o Diniz de olho fechado (…) Não concordaria (com um estrangeiro). Daria a direção da seleção brasileira para o Diniz ou um jovem como o Ceni. Vamos ter quase três anos e meio para a Copa, é impossível o Brasil ficar fora. Em três anos e meio, a CBF vai deixar ele trabalhar durante três anos e meio. Se der (esse tempo) para o Diniz trabalhar, eu tenho certeza que a seleção ganha a próxima Copa do Mundo. Pode gravar e cobrar”, finalizou.