O caso do jogador Robinho ganhou mais um capítulo nesta semana. Condenado por estupro na Itália, o atacante está no Brasil e não pode cumprir a pena no país europeu porque a Constituição não extradita seus cidadãos condenados. Diante desse impasse, a Itália solicitou que a pena do atacante seja cumprida no país.
A condenação em terceira instância aconteceu em janeiro do ano passado. Desde então, o jogador evita viajar internacionalmente para não ter que cumprir a pena na Europa. Essa situação, contudo, pode ter novidades com o desenrolar do caso apurado pela jornalista Janaina Cesar do UOL, nesta sexta-feira (17).
Segundo publicado na reportagem, o ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, assinou o pedido no dia 24 de janeiro e enviou para o Governo do Brasil uma semana depois. No documento, o político solicitou que o caso “seja submetido a competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão infligida a Robson de Souza”.
Ao UOL, Robinho disse não ter conhecimento sobre o pedido da Itália.
Lei brasileira ‘protege’ Robinho de extradição
Vale lembrar que a Constituição Federal proíbe a extradição de brasileiros natos, salvo em casos de crimes comuns cometidos antes da naturalização ou em caso de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. No entanto, a extradição pode ocorrer caso o próprio cidadão brasileiro manifeste o desejo de ser extraditado.
Recentemente, Robinho que ainda não anunciou a sua aposentadoria em definitivo do futebol profissional chegou a ser ventilado em dois clubes. O primeiro, o Brasiliense, recebeu um contato de representantes do atleta, mas recusou imediatamente a oferta. Já a Portuguesa Santista, por meio do vice-presidente Emerson Coelho, negou ter feito uma proposta, mas o dirigente disse ao ge que gostaria de vê-lo na Briosa.