Após o encerramento da Copa do Mundo, Casagrande relatou sua experiência no país-sede do torneio. Presente durante toda a campanha da seleção brasileira, que terminou de forma frustrante, o ex-jogador destacou a falta de apoio incondicional vindo das arquibancadas. Sendo assim, em sua visão, o time de Tite teve uma “torcida de modinha” presente no Catar.
“Como fui em todos os jogos da seleção brasileira, posso dizer com toda propriedade, assim como todos os jornalistas que estiveram em Doha, que a “torcida brasileira” de modinha foi pior que a seleção do Tite. Foi a Copa que teve a menor energia e atmosfera entre torcida brasileira e o time.”, escreveu em sua coluna no UOL Esporte.
Embasando seu discurso, Casagrande apontou que Marrocos e Argentina contaram com torcidas vibrantes e que brilharam no Catar. Enquanto isso, os brasileiros demonstraram um comportamento de “frieza”, algo que não condiz com o tamanho da Copa do Mundo.
“Aqueles que são pais vão entender o que vou escrever: parecia jogo dos filhos, que todos os pais vão assistir. E quando o filho faz alguma coisa legal, levantamos, batemos palmas e gritamos: he, he, he, he! Em comparação com Marrocos e Argentina, a nossa torcida foi inexistente.”, analisou.
Não é um jogo de Libertadores, é Copa do Mundo!
— O Canto das Torcidas (@OCantoOficial) December 3, 2022
Torcida da Argentina no jogo de hoje, diante da Austrália! pic.twitter.com/mxAqPkk7Qd
Projetando a Copa do Mundo de 2026, Casagrande acredita que as Eliminatórias serão apenas um mero protocolo para o Brasil. Isso porque o aumento do número de participantes no torneio praticamente já assegurou a presença da seleção nos Estados Unidos, México e Canadá.
“A única coisa é que a Fifa banalizou completamente a Copa do Mundo, porque não existem 48 seleções de alto nível para acrescentar num Mundial. Se as Eliminatórias Sul-americanas já eram desinteressantes, de agora em diante o Brasil poderá disputar com qualquer seleção que quiser e nunca vai correr risco de ficar de fora“, expressou.