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Home Futebol Após gols na final, Messi e Mbappé integram lista de maiores artilheiros da história das Copas; veja o top 5

Após gols na final, Messi e Mbappé integram lista de maiores artilheiros da história das Copas; veja o top 5

Companheiros no PSG, os astros protagonizaram uma das maiores finais da história e alçaram seus nomes entre os goleadores máximos dos mundiais

Thiago Chaguri
Apaixonado por esporte desde criança, acompanho diversas modalidades por acreditar na magia e nas boas histórias que seus protagonistas e torcedores proporcionam. Além do entretenimento, admiro também as pluralidades táticas e estratégicas.

Depois de emocionantes 120 minutos mais acréscimos e um empate de 3 a 3, a Argentina sagrou-se tricampeã mundial ao vencer a disputa por pênaltis em 4 a 2. Messi e Mbappé proporcionaram ao planeta um show à parte, nos brindando com cinco dos seis gols da partida. O gênio argentino fez dois, enquanto o jovem prodígio francês anotou um incrível hat-trick. Com isso, ambos adentraram para a lista dos maiores artilheiros de todos os tempos da Copa do Mundo.

Antes da decisão, Messi anunciou que este foi o último Mundial de sua carreira. Já Mbappé, de apenas 23 anos, poderá desfilar seu talento por mais algumas edições e demonstra totais condições de superar o recorde histórico de Klose.

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Os protagonistas de 2022 ocupam, respectivamente, a quarta e quinta posições neste panteão.

A seguir, conheça o top 5.

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5 12 gols

Pelé (Brasil)

Pelé anotou 12 gols em 14 jogos disputados entre as Copas de 1958 a 1970. Seus números poderiam ser ainda maiores, mas o Rei lesionou o adutor da coxa esquerda logo no segundo jogo da edição de 1962 e não teve mais condições de atuar. Quatro anos depois foi caçado em campo na primeira partida e ficou fora da segunda. Na rodada decisiva contra Portugal pouco produziu devido às muitas dores advindas da violência dos adversários. Ainda assim marcou um gol na estreia de ambas as competições.

Em 1958, estreou na terceira rodada da fase de grupos diante da União Soviética. Já pela partida seguinte, nas quartas de final, fez o gol da vitória por 1 a 0 contra o País de Gales e tornou-se o mais jovem da história a marcar em Copas, com 17 anos, 07 meses e 27 dias. Dali para frente o novato pegou embalo e deslanchou. Fez três gols e comandou o ataque na vitória por 5 a 2 sobre a França, pela semifinal. O placar repetiu-se na decisão e a taça inédita foi conquistada pelo Brasil. Os dois tentos de Pelé o colocam também como o único abaixo dos 20 anos a fazer gols em finais de mundiais.

O retorno triunfal após as lesões de 1962 e 1966 ocorreu em 1970. Muito bem preparado fisicamente, Pelé deixou o seu na estreia e guardou mais dois na terceira rodada da primeira fase. Passou em branco nas quartas de final e semifinal, mas contribuiu muito com assistências e no plano tático. Perante a Itália na decisão, abriu o placar e deu seu toque na assistência para o ‘gran finale‘ de Carlos Alberto Torres, que fechou o placar em 4 a 1 após uma espetacular jogada em que oito brasileiros tocaram na bola.

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O Rei do Futebol em ação durante a Copa de 1970 – Foto: Divulgação/Fifa

Mbappé (França)

Aos 23 anos, Mbappé já detém 12 gols em 14 jogos, igualando Pelé em ambos os números.

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Campeão em 2018, comemorou em quatro ocasiões pela edição, incluindo a final. O primeiro deu a vitória sobre o Peru por 1 a 0 na fase de grupos. Os três seguintes foram feitos já em fases decisivas.

Mbappé foi o carrasco argentino nas oitavas de final. Quando a partida estava igualada em 2 a 2, o atacante atravessou a meta dos sul-americanos por duas vezes em cinco minutos, entre os 19 e 23 da segunda etapa para deixar uma folga no placar, finalizado em 4 a 3 para os franceses. Por fim, sacramentou os 4 a 2 sobre a Croácia e faturou o título do torneio.

O jovem atacante esteve imparável no Catar. Foi o artilheiro máximo da edição com oito gols, sendo três na fase de grupos e cinco em fases decisivas. Além de anotar um na goleada sobre a Austrália (4 a 1), fez os dois no êxito sobre a Dinamarca em 2 a 1. O ‘doblete’ foi repetido ao eliminar a Polônia com 3 a 1 no marcador pelas oitavas de final.

Até ali, cinco gols em quatro jogos. Sem marcar nas quartas de final e semifinal, Mbappé deixou o melhor para a decisão.

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Em uma exibição de gala, daquelas para guardar para sempre na memória, o francês registrou um hat-trick. Ressuscitou sua seleção ao empatar o jogo em 2 a 2 aos 35 e 36 da segunda etapa e também a dois minutos do fim da prorrogação. Bateu o primeiro pênalti da disputa, contudo, sua excepcional performance não foi suficiente para impedir o troco argentino de quatro anos atrás, desta vez dado com juros e correção com a conquista do título.

Hat-trick de Mbappé na final o coloca como um dos maiores artilheiros em uma edição de Copa; veja o Top 5
Mbappé igualou Pelé, anotando 12 gols em 14 jogos – Foto: Odd Andersen/Getty Images

4 – 13 gols

Just Fontaine (França)

O quarto colocado é Just Fontaine que, curiosamente, marcou todos os seus 13 gols em uma única edição, em 1958.

Logo na estreia contra o Paraguai, Fontaine protagonizou um hat-trick para colaborar com o triunfo de 7 a 3. Na derrota de 3 a 2 para a Iugoslávia, fez os dois tentos franceses e deixou um na vitória por 2 a 1 sobre a Escócia, qualificando sua seleção às quartas de final.

O passeio por 4 a 0 contra a Irlanda do Norte, nas quartas de final, contou com dois gols do centroavante. Pela semifinal, porém, Fontaine foi limitado a apenas um. Quem deu show foi Pelé, marcando três vezes na vitória brasileira sobre os franceses por 5 a 2.

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Fontaine voltou a brilhar na disputa do terceiro lugar. Abriu o placar, fez o terceiro e encerrou o marcador com mais dois gols, totalizando quatro no expressivo triunfo por 6 a 3 sobre a Alemanha Ocidental.

Os 13 gols em uma única edição foram suficientes para colocar Just Fontaine entre os goleadores dos mundiais – Foto: Reprodução

Lione Messi (Argentina)

Apesar de já ter disputado uma final anteriormente, em 2014, quando perdeu para a Alemanha (1 a 0) na prorrogação, Messi nunca havia feito gols em fases eliminatórias.

Antes de conquistar o título na Copa recém-realizada no Catar, possuía apenas seis tentos em 19 jogos, dos quais quatro haviam sido feitos na fase de grupos justamente na edição brasileira. Naquela ocasião, a alviceleste saiu vitoriosa nas três partidas. Primeiramente, bateu a Bósnia & Herzegovina por 2 a 1 e o Irã por 1 a 0. O ídolo argentino deixou sua marca uma vez em ambos os jogos e fez mais dois no resultado positivo em 3 a 2 sobre a Nigéria.

Em sua estreia no ano de 2006, aos 18 anos, carimbou o barbante da Sérvia & Montenegro, atropelada em 6 a 0. Quatro anos depois saiu zerado da competição sediada na África do Sul.

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No ano de 2018 também ficou devendo e guardou um gol solitário que ajudou sua seleção a bater os nigerianos por 2 a 1.

Tudo mudou, enfim, em 2022. Messi conduziu a Argentina ao tricampeonato e encerrou um jejum de 36 anos dos hermanos. Vice-artilheiro com sete gols, tornou-se o primeiro jogador da história a marcar em todas as fases finais de uma edição desde que as oitavas de final foram implementadas, em 1986, justamente o ano do título anterior do país.

O camisa 10 fez dois gols na fase de grupos, sendo um na derrota para a Arábia Saudita em 2 a 1 e outro no triunfo diante do México por 2 a 0

Quebrando o estigma das participações anteriores, desta vez anotou cinco nos confrontos eliminatórios. Abriu o placar nos 2 a 1 contra a Austrália, fez o segundo no empate diante da Holanda e novamente inaugurou o marcador contra a Croácia (3 a 0). Estes tentos ocorreram pelas oitavas, quartas e semifinal, respectivamente.

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A espetacular final com a França, terminada em 3 a 3, teve dois gols do gênio. A consagração definitiva veio com a vitória nos pênaltis por 4 a 2, onde o capitão pôde desfrutar da conquista mais importante de sua carreira.

Messi comandou a conquista da Copa findando 36 anos de jejum argentino – Foto: Alfredo Estrella/AFP

3 – 14 gols

Gerd Müller (Alemanha)

Gerd Müller, um dos grandes centroavantes da história, está na terceira posição. Müller despejou 14 gols em 13 jogos distribuídos pelas Copas de 1970 e 1974. Sua incrível efetividade resulta numa média de 1,08 gols por jogo. A importância, além dos números, foi traduzida em resultados.

Pela edição de 1970, o centroavante fez dez gols em seis jogos. Estreou guardando um na vitória de 2 a 1 sobre o Marrocos. Posteriormente, igualou um feito impressionante de Sándor Kocsis, da Hungria: marcou dois hat-tricks consecutivos. Ambos são os únicos a registrar essa façanha. A proeza do húngaro é ainda mais surreal, pois na estreia de sua seleção, em 1954, ele anotou três gols no triunfo por 9 a 0 sobre a Coreia do Sul e outros quatro na partida seguinte, no 8 a 3 sobre a Alemanha Ocidental.

O artilheiro alemão balançou as redes uma vez nos 3 a 2 diante da Inglaterra pelas quartas de final e em mais duas oportunidades na derrota por 4 a 3 para a Itália na semifinal. Passou em branco somente na disputa do terceiro lugar, quando Wolfgang Overath fez o gol da vitória em 1 a 0 sobre o Uruguai.

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Müller foi mais discreto, porém muito decisivo no Mundial seguinte. Fez quatro gols, sendo um na fase de grupos e outros dois na segunda fase, àquela época também de grupos. Seu tento contra a Polônia (1 a 0) colocou a equipe na final.

A Alemanha Ocidental bateu a revolucionária Holanda de Johan Cruijff de virada por 2 a 1, com Gerd Müller fazendo o gol do título conquistado em casa, na cidade de Munique. 

“Der Bomber” (O Bombardeiro) sempre figurou entre os artilheiros das competições em que atuou – Foto: Colorsport

2 – 15 gols

Ronaldo “Fenômeno” (Brasil) 

Convocado para as Copas de 1994, 1998, 2002 e 2006, o ‘Fenômeno’ emplacou 15 gols em 19 partidas.

Ronaldo desembarcou no Mundial da França, em 1998, com o status de principal jogador do mundo. Foi para o abraço uma vez na fase de grupos e mais duas vezes contra o Chile, na goleada de 4 a 1 pelas oitavas de final. Tornou a marcar na memorável semifinal contra a Holanda, decidida nos pênaltis após empate em 1 a 1. Teve uma atuação abaixo na derrota para a anfitriã França na final devido à convulsão que teve momentos antes do jogo. Ainda assim, foi eleito o melhor jogador daquela Copa.

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A redenção veio em 2002. Mesmo após sequências de lesões graves em seu joelho direito, Ronaldo fez uma excelente competição. Para muitos, foi o melhor daquela edição juntamente de Rivaldo, embora o prêmio tenha sido entregue para o goleiro alemão Oliver Kahn.

O Fenômeno marcou oito gols em sete jogos. O primeiro ocorreu na estreia contra a Turquia, na vitória por 2 a 1. Deixou um na goleada de 4 a 0 contra a China e outros dois nos 5 a 2 sobre a Costa Rica. Já pelas oitavas de final, fechou o placar de 2 a 0 contra a Bélgica. A única partida em que passou zerado foi na vitória canarinho sobre a Inglaterra por 2 a 1, nas quartas de final.

Contudo, dali em diante só deu Ronaldo. Usou o bico de chuteira a la Romário para garantir o Brasil na final ao passar em 1 a 0 contra a Turquia. Diante da Alemanha, os 2 a 0 para o Brasil coroaram a superação das adversidades do centroavante, que marcou os dois gols do jogo.

Quatro anos mais tarde a seleção brasileira foi muito criticada e Ronaldo não estava no ideal da forma física. Ainda assim foi o artilheiro brasileiro com três gols, dois na primeira fase e um contra Gana nas oitavas de final.

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A comemoração de Ronaldo, autor dos dois gols responsáveis pelo pentacampeonato brasileiro – Foto: Alessandro Sabattini/Getty Images

1 – 16 gols

Miroslav Klose (Alemanha)

O goleador máximo da história das Copas é o polonês naturalizado alemão Miroslav Klose. De 2002 a 2014, Klose disputou 24 partidas e balançou as redes por 16 vezes. O atacante nunca ficou fora do pódio das Copas. Foi vice-campeão para o Brasil em 2002, terceiro colocado nos anos de 2006 e 2010 e finalmente campeão em 2014.

Sua estreia em mundiais não poderia ter acontecido de um jeito melhor. Fez três na maior goleada daquela edição, um 8 a 0 frente à Arábia Saudita. Beliscou um no empate contra a Irlanda em 1 a 1 e outro no triunfo de 2 a 0 sobre Camarões. Entretanto, esgotou todo seu estoque e não marcou nenhuma vez nas fases decisivas.

Atuando em casa no ano de 2006, somou dois tentos contra Costa Rica e mais dois contra o Equador. A Alemanha passou de fase com três vitórias. O atacante voltou a marcar nas quartas de final contra a Argentina. O empate em 1 a 1 culminou na cobrança de penalidades vencida pelos europeus.

Mantendo a “tradição”, Klose fez outro gol em estreia. Desta vez apenas um na vitória sobre a Austrália por 4 a 0, jogo que contou com um gol do brasileiro naturalizado alemão Cacau. Somou mais um nos 4 a 1 sobre a Inglaterra e mais dois na incrível goleada de 4 a 0 sobre a Argentina, ambas pelas oitavas e quartas de final respectivamente.

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Encerrou sua participação em Copas em grande estilo, enfim faturando a taça. Naquela edição de 2014 fez apenas dois gols. O primeiro aconteceu no empate em 1 a 1 com Gana pela fase de grupos. Já o posterior veio com requintes de crueldade. Klose fez o segundo no massacre de 7 a 1 sobre o Brasil. Este tento o fez deixar Ronaldo para trás para se isolar como o artilheiro máximo da história das Copas.

Campeão em 2014, Klose atingiu o recorde nesta mesma edição – Foto: Marcos Brindicci/Reuters
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