Nesta terça (13), às 16 horas (de Brasília), Argentina e Croácia se enfrentam pelas semifinais da Copa do Mundo 2022. De acordo com Walter Casagrande, ex-jogador e comentarista, o “duelo de camisa 10”, Messi contra Modric, será maior do que a própria semifinal.
Em seu blog no portal UOL Esporte, Casagrande analisa que as seleções argentina e croata têm diferenças em diversos aspectos. Porém, a maior delas está em seus protagonistas, Lionel Messi e Luka Modric. O ex-jogador diz ser fã de ambos os jogadores, líderes em suas respectivas seleções.
Sobre Modric, Casagrande classifica o meio-campista como “genial”, ditando o ritmo do time e do jogo, sempre aparecendo para jogar. “Já faz anos que ele é imprescindível não só para a Croácia, mas também para o clube mais vencedor da história do futebol mundial, o Real Madrid. Mesmo com as renovações do time espanhol, ele sempre fica”, ressaltou o comentarista.
Além de toda sua contribuição em campo, Casagrande elogia a postura que Modric tem com companheiros de profissão. O episódio destacado foi quando o camisa 10 da Croácia consolou Rodrygo após a eliminação da seleção brasileira na Copa do Mundo 2022. Na opinião de Casagrande, o croata fez “a função que deveria ter sido do sr. Adenor (Tite)”.
Posteriormente, Casagrande escreve sobre Messi, o qual acredita não ser necessário ressaltar sua genialidade. O ex-jogador relembra que o argentino hoje veste a camisa 10 de jogadores históricos, como Mário Kempes e Diego Maradona.
“Aqui no Qatar, está dando show. Honrando a camisa 10, partindo para cima, fazendo gols e dando passes geniais, como foi no gol do lateral Molina, o primeiro contra a Holanda nas oitavas. É a sua última Copa, e está super focado em ganhar o título que lhe falta e ser, merecidamente, o grande jogador deste Mundial e da sua geração”, escreveu Casagrande.
A partir das 16 horas (de Brasília), Messi e Modric estarão em campo na partida Argentina x Croácia, buscando a classificação para a final da Copa do Mundo 2022. A Croácia busca chegar novamente a final e conquistar seu primeiro título da competição. Já a Argentina quer seu terceiro título, após um jejum de 36 anos.