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League of Legends: Entrevista exclusiva com as meninas da Raizen, finalista da Ignis Cup

Conversa especial com as integrantes da Raizen, finalistas da Ignis Cup, primeiro torneio feminino oficial de League of Legends; confira

Mateus Pereira
Colaborador do Torcedores.com desde 2022, nasci no estado do Rio de Janeiro e alinho minha maior paixão à minha vocação através da produção de conteúdo sobre esportes. Entre as minhas áreas de maior domínio e experiência profissional estão o futebol, o automobilismo e o universo geek. Certificado como Jornalista Digital e Social Media pela Academia do Jornalista, contribui no passado como Colunista, Editor-chefe e Líder da editoria de Esportes nos portais R7 Lorena e iG In Magazine.

A grande final da Ignis Cup, primeiro torneio feminino de League of Legends organizado pela Riot Games, será disputada no próximo sábado (12).

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Raizen e paiN Gaming brigam pelo título da competição, após desbancarem Triunfo Kai e Miners, respectivamente, nas semifinais. Dessa forma, a decisão da Ignis Cup será realizada de forma presencial, na Arena CBLOL.

Já em clima de decisão, as meninas e comissão técnica da Raizen (@raizen_games, no instagram) cederam entrevista exclusiva para a equipe do Torcedores.com e Op.Ninja.

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Ao todo, a equipe feminina da Raizen é composta da seguinte maneira:

Miyahara (Top Laner)
Joy (Jungler)
Stasia (Mid Laner)
Ayah (Bot Laner)
Satella (Support)
Mitohara (Coach)

Dito isto, confira a conversa abaixo:

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Op.Ninja: Como foi a rotina até aqui? Passaram por mais processos táticos ou psicológicos? Podem nos contar um exemplo de uma tática que passaram e veio a dar certo durante o torneio?

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Técnico “Mitohara”: Olha, eu acho que a parte que a gente mais trabalhou foi o psicológico, porque como eu falei, o quesito tático do jogo, elas não sabiam o avançado mas já tinham muita base, então a gente já tinha um alicerce para se basear e continuar construindo a nossa caminhada na Ignis Cup.
Mas o quesito psicológico foi essencial, principalmente na série contra a Freedom Fighters Project, onde a gente trabalhou muito o nosso coletivo, não só no quesito tático, mas também em alt-game e mindset. Quando a gente arrumou isso, conseguimos deslanchar. Então, acho que esse é o melhor exemplo que eu posso dar.

Tati (sócia da Raizen): O que a gente tem exercitado muito é o fato de que, muitas das vezes, as pessoas destacam esse espírito de equipe dentro do jogo, só que não é o suficiente. Se elas não possuem sintonia e espírito de equipe fora do jogo, não é dentro dele que irão construir.
Então, isto que trabalhamos muito no decorrer destas três semanas, para elas se transformarem em um time e hoje de fato elas são uma família com cinco meninas que se divertem e saem juntas, o que reflete muito dentro do jogo.

Op.Ninja: Joy, sabemos que a Jungle pode ser uma das rotas mais difíceis para se jogar, sendo assim, ao decorrer do torneio você sentiu algum peso?

Caçadora “Joy”: A gente sempre sente uma pressão, porque você sabe que o teu papel é fazer o jogo acontecer […] mas no quesito de peso mesmo, tanto no jogo contra FFP (Freedom Fighters Project) quanto contra a Time Liquido Kai, joguei contra duas Jungles que me sinto extremamente confortável de enfrentar, então não teve nenhum peso nesse aspecto.

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Op.Ninja: Qual foi a parte mais difícil até aqui? Acham que o psicológico fez muito a diferença em alguma das partidas?

Resposta do time: A parte mais complicada foi a psicológica, principalmente na primeira classificatória, onde basicamente o que foi determinante para que não fossemos eliminados logo de cara foi o nosso psicológico.

Op.Ninja: Ayah, por morar junto com as meninas, você acredita que isso ajudou durante a Ignis Cup? Fortaleceu o entrosamento e o sentimento de estar mais à vontade entre vocês?

Atiradora “Ayah”: Sim. Isso ajuda muito a gente a conseguir conversar. Com o decorrer do tempo eu tenho me sentido mais a vontade sobre conversar com elas sobre coisas que ocorrem dentro do jogo e sobre como estou me sentindo e isso faz muito a diferença.

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Op.Ninja: Satella, como você vê essa sua ascensão até agora, acredita que a Ignis Cup possa ser um divisor de águas, ainda mais chegando até esta decisão?

Suporte “Satella”: Acredito que sim, é um divisor de águas, já que basicamente te faz definir se deseja se tornar uma profissional ou continuar no cenário amador. Espero que a Ignis Cup seja uma porta para que as mulheres também consigam seu espaço no CBLoL.

Sobre a Ignis Cup

Ignis Cup é o primeiro torneio feminino oficial de League of Legends no Brasil, organizado pela Riot Games. O torneio conta com uma premiação total de R$ 110 mil.

O valor de premiação será dividido entre os times participantes da seguinte forma: R$ 27 mil para o 1º lugarR$ 17 mil para o 2º lugarR$ 10 mil para  e 4° lugar e R$ 7 mil para  e 8º lugar

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Por fim, além das finalistas Raizen e paiN Gaming também se classificaram e disputaram o torneio as seguintes equipes: Freedom Fighters ProjectRise GamingMiners FemaleFIRE PROJECT GIRLSTime Liquido Kai e izanagi Morrigan.

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