Max Verstappen acredita que é “impossível” para a F1 abandonar os cobertores de pneus e, portanto, prevê grandes colisões caso o esporte persista com esse plano. Em uma tentativa de economizar energia e reduzir as emissões de carbono, a categoria está atualmente tentando eliminar com segurança o uso de mantas de pneus.
“Esses carros também são muito pesados. Eu tentei, mas é quase impossível pilotar [com pneus frios]. No meu tempo privado, também dirijo um carro GT3 sem mantas de pneus, mas esses carros são muito mais tolerantes e são muito mais fáceis de gerenciar do que os tipos de carros da Fórmula 1. Se você aumentar um pouco a potência [em um carro do esporte], a partir da potência que você tem no motor será um grande acidente”, explicou Verstappen.
A resposta esmagadora dos pilotos, de fato, é negativa. Houve até um teste de pneus da Pirelli nos Estados Unidos, no qual as temperaturas foram de 50 graus em comparação com os 70 normais. Reagindo à crítica, a Pirelli retornou as temperaturas para 70 graus no México, mas com a ressalva de que os aquecedores só poderiam ser usados por duas horas, em vez das três normais.
Após reação de Verstappen e outros pilotos, FIA não deve seguir em frente com ideia na F1
Os pilotos gostaram do retorno ao estágio anterior. Por isso, a FIA poderia abandonar o plano de eliminar o dispositivo na F1. Embora outros campeonatos não usem cobertores, Verstappen diz que, “em tais categorias, há muito menos potência”.
O próximo Grande Prêmio de Fórmula 1 é dia 13 de novembro, às 15h (horário de Brasília), no Autódromo de Interlagos. A corrida é a penúltima deste ano, que ainda conta com o Grande Prêmio de Abu Dhabi, no Circuito Yas Marina, no dia 20, às 10h.