A Europa possui o maior número de representantes em Copas do Mundo e, assim como a América do Sul, nunca ficou ausente de uma edição. 33 seleções do continente já disputaram a competição e apenas cinco conquistaram a tão desejada taça. Alemanha, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, País de Gales, Polônia, Portugal, Sérvia e Suíça embarcarão rumo ao Catar em 2022, perfazendo 13 participantes.
Dez equipes classificaram-se automaticamente como líderes de seus grupos nas eliminatórias. Outras três conquistaram suas vagas após repescagem dentro da própria Uefa (União das Associações Europeias de Futebol).
Em 21 edições realizadas, a Europa levou o título em 12 ocasiões e estabeleceu uma hegemonia que perdura desde 2006. Sua principal concorrente, a América do Sul, faturou nove taças, sendo a última através da seleção brasileira no ano de 2002.
Confira adiante curiosidades e um panorama com os títulos, número de vitórias, gols e melhores campanhas de cada seleção europeia em Copas.
Dissoluções e unificações de países que participaram de mundiais
Entre as 33 seleções, algumas passaram por processos de unificação ou separação e herdaram as campanhas realizadas sob a nomenclatura anterior.
A Alemanha, por exemplo, soma em seu currículo as vitórias e os três títulos conquistados como Alemanha Ocidental. O país dividiu-se entre as partes capitalista (Ocidental) e socialista (Oriental) em 1949. Ambas, inclusive, se enfrentaram pelo Mundial de 1974, com surpreendente vitória dos orientais por 1 a 0. Unificada desde 1990, a seleção alemã não contabiliza esta campanha do antigo lado socialista.
Além disso, houve as dissoluções da União Soviética e da Iugoslávia, originando a independência e o surgimento de múltiplos países. No caso dos soviéticos, a Rússia manteve todo o retrospecto. A mesma situação ocorreu com a Sérvia, detentora do desempenho de Iugoslávia e Sérvia & Montenegro.
Em 1993, a separação da Tchecoslováquia resultou na criação da República Tcheca (ou Tchéquia) e Eslováquia. A República Tcheca absorveu as performances da Tchecoslováquia, enquanto a Eslováquia registra os dados apenas da exibição em 2010.
Nações transcontinentais que disputam as eliminatórias da Europa
Azerbaijão, Cazaquistão, Geórgia, Rússia e Turquia são países transcontinentais. Parte de seus territórios estão localizados entre Europa e Ásia. Estas seleções disputam as eliminatórias europeias e somente Rússia e Turquia já atuaram em mundiais.
Há também Armênia, Chipre e Israel, nações asiáticas que, curiosamente, competem por vagas pela classificatória europeia. Destas, apenas Israel esteve presente numa Copa. Sua única aparição, no entanto, ocorreu em 1970 através das eliminatórias asiáticas.
Enquanto Armênia e Chipre possuem laços culturais e históricos com a Europa, a inclusão israelense junto à Uefa deu-se pelos conflitos territoriais, sociais e políticos diante dos árabes – principalmente a região palestina – que perduram desde o final da década de 1940. Por tais condições, a federação do país associou-se à Uefa em 1991, mas iniciou sua busca por vagas nas qualificatórias europeias em 1982, ou seja, antes mesmo de sua filiação oficial.
Seleções campeãs
Além de tetracampeã, Alemanha é a seleção mais consistente dos mundiais
Recordista em finais de Copas, a Alemanha disputou oito decisões e faturou quatro títulos. Há, ainda, mais quatro terceiros lugares e uma quarta colocação. A impressionante consistência advém de 13 semifinais em 19 participações.
Sua primeira conquista ocorreu na edição de 1954, na Suíça, ao vencer por 3 a 2 a favorita Hungria de Ferenc Puskás e Sándor Kocsis no jogo que ficou conhecido como o “Milagre de Berna”, tamanho era o favoritismo húngaro.
20 anos depois o país sediou o evento e faturou o bi frente a Holanda. Os excelentes Paul Breitner e Gerd Müller marcaram os gols do triunfo por 2 a 1. A ‘Laranja Mecânica’ montada pelo treinador Rinus Michels e comandada em campo por Johan Cruijff é considerada uma das equipes mais icônicas das Copas em razão de seu estilo diferente de jogo, onde todos ajudavam nos sistemas ofensivo e defensivo.
O tri veio com direito a imediata revanche. Derrotado em 1986, o time alemão, capitaneado por Lotthar Matthäus, deu o troco e bateu a Argentina de Maradona na decisão de 1990 por 1 a 0.
Em plena terra do samba, o anfitrião Brasil foi colocado na roda em uma das goleadas mais impactantes de todos os tempos do futebol. O inesquecível 7 a 1 ocorreu em 2014 pela semifinal do certame e credenciou os europeus à final. A equipe composta por Neuer, Lahm, Schweinsteiger, Toni Kroos dentre outros bons jogadores repetiu o feito e o placar do tri para faturar o tetracampeonato sobre a Argentina, desta vez guiada por outro gênio da camisa 10, Lionel Messi. Mario Götze marcou o gol do título na prorrogação.
Apesar de longos jejuns, Itália também possui quatro títulos
A Itália foi a primeira bicampeã mundial. Sede em 1934, levou o título após vitória na prorrogação por 2 a 1 sobre a Tchecoslováquia. A conquista, todavia, é contestada devido às ajudas da arbitragem e a forte pressão exercida pelo então ditador Benito Mussolini, que almejava a taça a qualquer custo para expandir e consolidar o regime fascista. A despeito destes acontecimentos, o time italiano possuía nomes como o ótimo Angelo Schiavio e Giuseppe Meazza, considerado por alguns especialistas como o melhor jogador da história do país.
No evento seguinte, realizado no ano de 1938 na França, a Itália ficou novamente com o troféu. Giuseppe Meazza também esteve presente nesta façanha. Um de seus parceiros de ataque foi um dos primeiros grandes centroavantes, Silvio Piola. Aquela Squadra Azzurra venceu o Brasil na semifinal por 2 a 1 e bateu a Hungria em 4 a 2 na final.
O jejum italiano durou 44 longos anos e foi quebrado em 1982, quando Paolo Rossi protagonizou a “Tragédia do Sarriá”. O atacante anotou os três gols da vitória por 3 a 2 sobre a incrível seleção brasileira de Zico, Sócrates, Falcão e companhia. Não satisfeito, Rossi também cuidou sozinho do placar da semifinal. Fez os dois no resultado positivo de 2 a 0 contra a Polônia. O destaque daquela equipe ainda abriu o caminho para o título, logrado pelo placar de 3 a 1 diante da Alemanha de Rummenigge e Schumacher.
Buffon, Totti, Pirlo e Cannavaro integraram o time do tetra em 2006. Pior para a França de Zidane e Henry, derrotada nos pênaltis na final daquele certame. Nesse jogo ocorreu a icônica cena da cabeçada de Zidane sobre Materazzi no segundo tempo da prorrogação.
França encarou dificuldades nas fases finais, mas venceu com tranquilidade as decisões
Atual campeã, a França possui dois títulos. O primeiro aconteceu na segunda vez em que sediou a competição, em 1998. Após uma fase final complicada, onde eliminou o Paraguai no “Gol de Ouro” da prorrogação, a Itália nos pênaltis e a Croácia de virada na semifinal, os franceses venceram facilmente o Brasil por 3 a 0 para erguer seu primeiro troféu. Zidane iniciou ali sua era de carrasco brasileiro, marcando dois gols na partida.
O bicampeonato ocorreu 20 anos depois, em 2018, na Rússia. Mesmo sem mostrar um futebol convincente, os ‘Bleus‘ avançaram em primeiro de seu grupo. Pelas oitavas de final fizeram uma ótima exibição. Bateram a Argentina num emocionante 4 a 3 e classificaram-se para a semifinal com outro triunfo sobre um sul-americano, o Uruguai, por 2 a 0. Sua vaga na decisão foi conquistada após vencer a Bélgica pela diferença mínima, 1 a 0.
A Croácia se credenciou à final após disputar três prorrogações consecutivas. Impulsionada por Griezmann, Pogbá e Mbappé, a França fez valer sua força e aplicou 4 a 2 sobre a desgastada adversária. Mbappé deixou sua marca e se tornou o segundo jogador abaixo dos 20 anos a marcar em decisão de Copa. Apenas Pelé, aos 17 anos em 1958, possuía tal feito.
Após uma das grandes polêmica das Copas, a Inglaterra enfim conquistou a taça
Uma decisão para lá de polêmica contra a Alemanha Ocidental culminou no título da Inglaterra, país-sede em 1966. O tempo regulamentar terminou empatado em 2 a 2 graças ao gol de Wolfgang Weber praticamente no último lance. Aos 12 do primeiro tempo extra, Geoff Hurst recebeu um cruzamento, dominou a bola próximo à pequena área e desferiu um potente chute que pegou no travessão e bateu na linha.
Hurst e seus companheiros comemoraram o tento, mas o árbitro Gottfried Dienst ficou em dúvida. Após consultar um de seus assistentes, o soviético Tofiq Bähramov, Dienst confirmou o gol inglês e causou uma das maiores controvérsias das Copas, pois imagens mostram que a bola não cruzou totalmente a demarcação.
No último minuto, Hurst novamente balançou as redes e deu números finais à partida, confirmando o primeiro e único caneco dos inventores do futebol. O atacante, inclusive, é o único jogador da história a marcar um hat-trick em uma final de Mundial.
Espanha: campeã de muita técnica mas poucos gols
Antigamente, a Espanha tinha fama de “amarelona”. Embarcava para a competição geralmente apontada entre as favoritas, mas sempre retornava de mãos abanando. Esta pecha enfim acabou na Copa realizada na África do Sul, em 2010. A estrutura daquela seleção era formada por um dos grandes times da história, o Barcelona de Guardiola. Xavi e Iniesta eram os expoentes daquela filosofia. Além da dupla, houve outros jogadores importantes como Casillas do Real Madrid e David Villa (Valencia), artilheiro do time com cinco tentos.
Os espanhóis prezavam muito pela posse de bola e demonstravam superioridade técnica aos adversários. Isso, porém, era pouco traduzido em bolas na rede. Aquela equipe é a campeã com menos gols feitos em todos os tempos. Foram somente oito em sete jogos.
Pelo caminho a ‘La Furia’ se livrou de grandes adversários, como Portugal de Cristiano Ronaldo e Alemanha, que teria parte daquele time como a base do título conquistado na edição posterior, em 2014.
Na final, empate em 0 a 0 no tempo normal contra a Holanda muito graças ao milagre protagonizado por Casillas. O goleiro, mesmo deslocado, defendeu, com a ponta dos pés um chute onde Arjen Robben esteve em situação clara, frente a frente. Iniesta fez o gol da consagração a cinco minutos do fim da prorrogação e assim colocou a joia da coroa na melhor geração espanhola da história, campeã também das edições de 2008 e 2012 da Eurocopa.
Número de participações das seleções europeias
A Alemanha fará sua 20ª aparição e aumentará seu recorde como a nação europeia com maior número de presença em mundiais. Assim como o Brasil, classificou-se em todas as eliminatórias disputadas. O país, entretanto, não participou em 1930 e foi vetado da edição de 1950. Uma grave crise financeira decorrente das consequências da Primeira Guerra Mundial, da qual foi considerada culpada pelo Tratado de Versalhes e condenada a indenizar os países que sofreram os danos, tirou a possibilidade de debutar na inauguração da competição. A segunda ausência ocorreu novamente por questões bélicas. Desta vez a Fifa impôs sanções desportivas por sua participação ativa na eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Seguindo com as esquadras classificadas para o ano de 2022, França, Inglaterra e Espanha farão sua 16ª exibição cada.
A Bélgica jogará sua 14ª Copa. Já a Sérvia vai para seu Mundial de número 13, enquanto Suécia e Suíça estarão presentes pela 12ª vez. A Holanda vem na sequência para sua 11ª apresentação.
Portugal atingirá sua edição de número oito. Croácia e Dinamarca irão juntas para a sexta cada e o País de Gales irá competir pela segunda vez no certame.
Abaixo, as participações de cada seleção do continente até o ano de 2018.
19 – Alemanha
18 – Itália
15 – França, Inglaterra e Espanha
13 – Bélgica
12 – Sérvia
11 – Rússia, Suécia e Suíça
10 – Holanda
9 – Hungria e República Tcheca
8 – Escócia e Polônia
7 – Áustria, Bulgária, Portugal e Romênia
4 – Croácia e Dinamarca
3 – Grécia, Irlanda, Irlanda do Norte e Noruega
2 – Eslovênia e Turquia
1 – Alemanha Oriental, Bósnia & Herzegovina, Eslováquia, Islândia, País de Gales e Ucrânia
Campanhas
Confira o retrospecto geral de cada seleção até a edição 2018.
Alemanha / Alemanha Ocidental – 19 (1934, 1938, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018)
109 jogos: 67 vitórias, 20 empates e 22 derrotas
Gols: 226 marcados e 125 sofridos, saldo de +101
Artilheiro: Miroslav Klose – 16 gols
Melhor campanha: Campeão (1954, 1974, 1990 e 2014)
Itália – 18 (1934, 1938, 1950, 1954, 1962, 1966, 1970, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014)
83 jogos: 45 vitórias, 21 empates e 17 derrotas
Gols: 128 marcados e 77 sofridos, saldo de +51
Artilheiros: Paolo Rossi, Roberto Baggio e Cristian Vieri – 9 gols
Melhor campanha: Campeão (1934, 1938, 1982 e 2006)
França – 15 (1930, 1934, 1938, 1954, 1958, 1966, 1978, 1982, 1986, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018)
66 jogos: 34 vitórias, 13 empates e 19 derrotas
Gols: 120 marcados e 77 sofridos, saldo de +43
Artilheiro: Just Fontaine – 13 gols
Melhor campanha: Campeão (1998 e 2018)
Espanha – 15 (1934, 1950, 1962, 1966, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018)
63 jogos: 30 vitórias, 15 empates e 18 derrotas
Gols: 99 marcados e 72 sofridos, saldo de +27
Artilheiro: David Villa – 9 gols
Melhor campanha: Campeão (2010)
Inglaterra – 15 (1950, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970, 1982, 1986, 1990, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018)
69 jogos: 29 vitórias, 21 empates e 19 derrotas
Gols: 91 marcados e 64 sofridos, saldo de +27
Artilheiro: Gary Lineker – 10 gols
Melhor campanha: Campeão (1966)
Bélgica – 13 (1930, 1934, 1938, 1954, 1970, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2014 e 2018)
48 jogos: 20 vitórias, 9 empates e 19 derrotas
Gols: 68 marcados e 72 sofridos, saldo de -4
Artilheiros: Mark Wilmots e Romelu Lukaku – 5 gols
Melhor campanha: 3º lugar (2018)
Sérvia / Sérvia & Montenegro / Iugoslávia – 12 (1930, 1950, 1954, 1958, 1962, 1974, 1982, 1990, 1998, 2006, 2010 e 2018)
46 jogos: 18 vitórias, 8 empates e 20 derrotas
Gols: 66 marcados e 63 sofridos, saldo de +3
Artilheiro: Drazan Jarkovic – 4 gols
Melhor campanha: 4º lugar (1930 e 1962)
Suécia – 12 (1934, 1938, 1950, 1958, 1970, 1974, 1978, 1990, 1994, 2002, 2006 e 2018)
51 jogos: 19 vitórias, 13 empates e 19 derrotas
Gols: 80 marcados e 73 sofridos, saldo de +7
Artilheiros: Henrik Larsson e Kennet Andersson – 5 gols
Melhor campanha: Vice-campeã (1958)
Suíça – 11 (1934, 1938, 1950, 1954, 1962, 1966, 1994, 2006, 2010, 2014 e 2018)
37 jogos: 12 vitórias, 8 empates e 17 derrotas
Gols: 50 marcados e 64 sofridos, saldo de -14
Artilheiro: Jopef Hügi – 6 gols
Melhor campanha: Quartas de final (1934, 1938 e 1954)
Rússia / União Soviética – 11 (1958, 1962, 1966, 1970, 1982, 1986, 1990, 1994, 2002, 2014 e 2018)
45 jogos: 19 vitórias, 10 empates e 16 derrotas
Gols: 77 marcados e 54 sofridos, saldo de +23
Artilheiro: Oleg Salenko – 6 gols
Melhor campanha: 4º lugar (1966)
Holanda – 10 (1934, 1938, 1974, 1978, 1990, 1994, 1998, 2006, 2010 e 2014)
50 jogos: 27 vitórias, 12 empates e 11 derrotas
Gols: 86 marcados e 48 sofridos, saldo de +38
Artilheiro: Johnny Rep – 7 gols
Melhor campanha: Vice-campeã (1974, 1978 e 2010)
Hungria – 9 (1934, 1938, 1954, 1958, 1962, 1966, 1978, 1982 e 1986)
32 jogos: 15 vitórias, 3 empates e 14 derrotas
Gols: 87 marcados e 57 sofridos, saldo de +30
Melhor campanha: Vice-campeã (1938 e 1954)
Artilheiro: Sándor Kocsis – 11 gols
República Tcheca / Tchecoslováquia – 9 (1934, 1938, 1954, 1958, 1962, 1970, 1982, 1990 e 2006)
33 jogos: 12 vitórias, 5 empates e 16 derrotas
Gols: 47 marcados e 49 sofridos, saldo de -2
Artilheiro: Oldrich Nejedlý – 9 gols
Melhor campanha: Vice-campeã (1934 e 1962)
Polônia – 8 (1938, 1974, 1978, 1982, 1986, 2002, 2006 e 2018)
34 jogos: 16 vitórias, 5 empates e 13 derrotas
Gols: 46 marcados e 45 sofridos, saldo de +1
Artilheiro: Grzegorz Lato – 10 gols
Melhor campanha: 3º lugar (1974 e 1982)
Portugal – 7 (1966, 1986, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018)
30 jogos: 14 vitórias, 6 empates e 10 derrotas
Gols: 49 marcados e 35 sofridos, saldo de +14
Artilheiro: Eusébio – 9 gols
Melhor campanha: 3º lugar (1966)
Escócia – 8 (1954, 1958, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990 e 1998)
23 jogos: 4 vitórias, 7 empates e 12 derrotas
Gols: 25 marcados e 41 sofridos, saldo de -16
Artilheiro: Joseph Jordan – 4 gols
Melhor campanha: 1ª fase
Bulgária – 7 (1962, 1966, 1970, 1974, 1986, 1994 e 1998)
26 jogos: 3 vitórias, 8 empates e 15 derrotas
Gols: 22 marcados e 53 sofridos, saldo de -31
Artilheiro: Hristo Stoichkov – 6 gols
Melhor campanha: 4º lugar (1994)
Áustria – 7 (1934, 1954, 1958, 1978, 1982, 1990 e 1998)
29 jogos: 12 vitórias, 4 empates e 13 derrotas
Gols: 43 marcados e 47 sofridos, saldo de -4
Artilheiro: Erich Probst – 6 gols
Melhor campanha: 3º lugar (1954)
Romênia – 7 (1930, 1934, 1938, 1970, 1990, 1994 e 1998)
21 jogos: 8 vitórias, 5 empates e 8 derrotas
Gols: 30 marcados e 32 sofridos, saldo de -2
Artilheiro: Florin Raducioiu – 4 gols
Melhor campanha: Quartas de final (1994)
Croácia – 5 (1998, 2002, 2006, 2014 e 2018)
23 jogos: 11 vitórias, 4 empates e 8 derrotas
Gols: 35 marcados e 26 sofridos, saldo de +9
Artilheiro: Davor Suker – 6 gols
Melhor campanha: Vice-campeã (2018)
Dinamarca – 5 (1986, 1998, 2002, 2010 e 2018)
20 jogos: 9 vitórias, 5 empates e 6 derrotas
Gols: 30 marcados e 26 sofridos, saldo de +4
Artilheiro: Jon Dahl Tomasson – 5 gols
Melhor campanha: Quartas de final (1998)
Grécia – 3 (1994, 2010 e 2014)
10 jogos: 2 vitórias, 2 empates e 6 derrotas
Gols: 5 marcados e 20 sofridos, saldo de -15
Artilheiros: Sokratis Papastathopoulos, Dimitri Salpingidis, Georgios Samaras, Andreas Samaris e Vasilis Torosidis – 1 gol
Melhor campanha: Oitavas de final (2014)
Noruega – 3 (1938, 1994 e 1998)
8 jogos: 2 vitórias, 3 empates e 3 derrotas
Gols: 7 marcados e 8 sofridos, saldo de -1
Artilheiro: Kjetil Rekdal – 2 gols
Melhor campanha: Oitavas de final (1998)
Irlanda – 3 (1990, 1994 e 2002)
13 jogos: 2 vitórias, 8 empates e 3 derrotas
Gols: 10 marcados e 10 sofridos, saldo de 0
Artilheiro: Robbie Keane – 3 gols
Melhor campanha: Quartas de final (1990)
Irlanda do Norte – 3 (1990, 1994 e 2002)
13 jogos: 3 vitórias, 5 empates e 5 derrotas
Gols: 13 marcados e 23 sofridos, saldo de -10
Artilheiro: Peter McParland – 5 gols
Melhor campanha: Quartas de final (1958)
Turquia – 2 (1954 e 2002)
10 jogos: 5 vitórias, 1 empates e 4 derrotas
Gols: 20 marcados e 17 sofridos, saldo de +3
Artilheiros: Suat Mamat, Burhan Sargin e Ilhan Mansiz – 3 gols
Melhor campanha: 3º lugar (2002)
País de Gales – 1 (1958)
5 jogos: 1 vitória, 3 empates e 1 derrota
Gols: 4 marcados e 4 sofridos, saldo de 0
Artilheiro: Ivor Allchurch – 2 gols
Melhor campanha: Quartas de final (1958)
Eslovênia – 2 (2002 e 2010)
6 jogos: 1 vitória, 1 empate e 4 derrotas
Gols: 5 marcados e 10 sofridos, saldo de -5
Artilheiros: Milenko Acimovic, Balter Birsa, Sebastjan Cimirotic, Robert Koren e Zlantan Ljubijankic – 1 gol
Melhor campanha: 1ª fase
Alemanha Oriental – 1 (1974)
6 jogos: 2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas
Gols: 5 marcados e 5 sofridos, saldo de 0
Artilheiro: Joachim Straich – 2 gols
Melhor campanha: 2ª fase (1974)
Ucrânia – 1 (2006)
5 jogos: 2 vitórias, 1 empate e 2 derrotas
Gols: 5 marcados e 7 sofridos, saldo de -2
Artilheiro: Andriy Shecvhenko – 2 gols
Melhor campanha: Quartas de final (2006)
Eslováquia –1 (2010)
4 jogos: 1 vitórias, 1 empates e 2 derrotas
Gols: 5 marcados e 7 sofridos, saldo de -2
Artilheiro: Robert Vittek – 4 gols
Melhor campanha: Oitavas de final (2010)
Bósnia & Herzegovina – 1 (2014)
3 jogos: 1 vitória e 2 derrotas
Gols: 4 marcados e 4 sofridos, saldo de 0
Artilheiros: Edin Dzeko, Vedad Ibisevic, Miralem Pjanic e Avdija Vrsajevic – 1 gol
Melhor campanha: 1ª fase
Islândia – 1 (2018)
3 jogos: 1 empate e 2 derrotas
Gols: 2 marcados e 5 sofridos, saldo de -3
Artilheiros: Alfred Finnbogason e Gylfi Sigurdsson – 1 gol
Melhor campanha: 1ª fase