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O torcedor do Flamengo segue festejando o tricampeonato da Libertadores. O mesmo grito da garganta de 1981 e de 2019 voltou a ser solto pela nação neste sábado (29), na vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, no Estádio Monumental de Guayaquil. Assim como há três anos atrás, Gabigol também fez o gol do título. Logo após a expulsão do zagueiro do Furacão Pedro Henrique, o camisa 9 aproveitou a tabela de Rodinei e Éverton Ribeiro pela direita. O capitão rubro-negro cruzou para o centroavante, em posição legal segundo a arbitragem, mandar para as redes do goleiro Bento.
Assim, o Flamengo confirmou a segunda melhor campanha da história da Libertadores, com 94,8% de aproveitamento. As 12 vitórias em 13 partidas só não superam os 100% do Estudiantes em 1969, ainda que os argentinos só tenham disputado quatro jogos, nas semifinais e nas finais. Com uma campanha tão impecável, alguns desempenhos individuais também chamaram atenção.
Bruno Henrique foi o maior garçom do Flamengo
Artilheiro isolado desta edição da Libertadores, Pedro marcou 12 gols, numa performance muito acima dos demais. Conforme dados do Footstats, não foi apenas o artilheiro que se destacou no tricampeonato do Flamengo. O lateral-esquerdo Filipe Luís, que saiu machucado no primeiro tempo na decisão de ontem (29), foi o jogador que distribuiu mais passes: 481. Já Bruno Henrique, mesmo lesionado desde junho e tendo jogado apenas a fase de grupos, foi o que mais fez assistências na equipe na competição continental: cinco ao todo.
Arrascaeta liderou dois fundamentos na Libertadores. Desse modo, o uruguaio foi o que mais sofreu faltas (23) e realizou mais cruzamentos certos (12). Por fim, o jovem João Gomes foi o maior ladrão de bolas do Flamengo na campanha do tri: o volante efetuou 33 desarmes.
