Home Mídia Esportiva Flamengo escala titulares contra o Santos e Mauro Cezar desaprova: “Com Jorge Jesus era diferente”

Flamengo escala titulares contra o Santos e Mauro Cezar desaprova: “Com Jorge Jesus era diferente”

Jornalista considera Dorival Júnior "refém" do sistema nos bastidores do Flamengo

Paulo Foles
Paulo Foles atua como redator do Torcedores.com desde 2018. Neste período, cobriu grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo e Olimpíadas. Com passagem em "Futebol na Veia", "Esporte News Mundo", "The Playoffs" e outros, tem como foco o futebol brasileiro e internacional, além de experiências com NBA e NFL.

Perto da decisão da Copa Libertadores da América, Dorival Júnior decidiu escalar grande parte dos titulares para o embate contra o Santos, que será nesta terça-feira (25), quatro dias antes do duelo diante o Athletico Paranaense de Felipão. Mauro Cezar Pereira desaprovou a decisão do treinador e citou Jorge Jesus para argumentar que o atual comandante não tem o total controle das ações no vestiário rubro-negro.

“Nove ou oito titulares deverão estar em campo contra o Santos, eu acho uma temeridade, mas isso mostra também como o técnico do Flamengo trabalha pisando em ovos. Ele é meio refém do grupo, tem que ficar administrando o tempo todo. Os jogadores querem atuar e ele não tem condições de chegar ali e falar ‘não vai jogar’. O Jesus era diferente, o Jesus fazia o que queria. O Dorival está sempre tendo que equilibrar pratos porque ele encontrou o clube nessa situação”, comentou Mauro Cezar, durante o “Posse de Bola”.

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O Flamengo já não tem chances de título no Brasileirão Série A e, nas últimas semanas, passou a focar nas competições mata-matas. Após conquistar a Copa do Brasil contra o Corinthians, o sonho passa a ser a Libertadores. O comentarista ainda analisou algumas questões nos bastidores do clube que atrapalham o trabalho dos treinadores:

“É uma questão política e isso reflete a maneira, os equívocos que são cometidos no futebol do Flamengo, porque você contrata um técnico para fazer mudanças, não dá certo, os jogadores ganham uma queda de braço, o time despenca, vai mal, aí cai só na conta do técnico”, explicou ele.

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“O outro técnico consegue dessa maneira ir levando, para o ano que vem, ele permanecendo, talvez possa fazer um trabalho com um pouco mais de autonomia. Se o Flamengo perder para o Athletico-PR, isso vai ser tema para muita discussão. Ainda está em tempo de mudar de ideia, mas a ideia inicial é essa que os caras joguem quatro dias antes da final”, terminou o jornalista.

Após ser campeão em 2019 e vice em 2021, o Flamengo tem pelo caminho o Athletico pelo sonho do tricampeonato. O jogo acontece no próximo sábado (29), em Guayaquil, no Equador.

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