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Lewis Hamilton avaliou que a Red Bull Racing (RBR) deve sofrer uma punição exemplar para que as demais equipes não tenham argumentos para desrespeitar o teto de gastos da Fórmula 1.
Após investigações, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) concluiu que a escuderia taurina ultrapassou o limite de US$ 145 milhões imposto na temporada 2021, justamente o ano em que Max Verstappen conquistou o primeiro título da carreira.
Rival do holandês na disputa pelo troféu daquele ano, Lewis Hamilton foi direto foi direto ao falar sobre as regras do jogo.
“Acho que o esporte precisa fazer algo quanto a isso. Se não, se for relaxado, se eles não tiverem cuidado com as regras, todas as equipes vão simplesmente estourar”, iniciou.
“Gastar milhões a mais e levar apenas um puxão de orelha, obviamente, não é bom para o esporte. Seria melhor nem ter teto orçamentário para o futuro”, acrescentou o britânico.
O piloto da Mercedes também afirmou que acredita na capacidade da FIA para “tomar decisões corretas” e, nesse sentido, garantir justiça na Fórmula 1.
“Eu tenho que acreditar nisso. Quero dar a eles o benefício da dúvida, naturalmente. E eu estou focado em fazer o melhor trabalho possível. O que eles decidirem, está feito”, disse.
Lewis Hamilton ainda reforçou a opinião dos pilotos da categoria em relação ao fato de que o regulamento da Fórmula 1 deve ser, integralmente, respeitado.
“Acho que pode ser uma época confusa para os fãs. Sem eles, o esporte não é nada. Então sim, acho que temos que nos ater a esses valores”, concluiu.
Fórmula 1: Red Bull cancelou coletiva e chefe da escuderia não foi autorizado a falar com presidente da FIA
O chefe da equipe taurina, Christian Horner, falaria com a imprensa, nesta sexta-feira (21), para dar mais explicações sobre a infração. No entanto, o evento foi cancelado.
De acordo com informações do repórter Erik Van Haren, do site holandês De Telegraaf, o dirigente tentou se reunir com o presidente da FIA, Mohammed Bem Sulayem, mas o encontro não foi autorizado.
