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Home Mídia Esportiva Pedrinho abre o jogo sobre depressão e revela: “Não tinha mais vontade de viver”

Pedrinho abre o jogo sobre depressão e revela: “Não tinha mais vontade de viver”

Ex-jogador ainda falou sobre a carreira e disse que largaria tudo para não passar pela depressão

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O ex-meia e atual comentarista Pedrinho, do Grupo Globo, abriu o jogo sobre a depressão que sofreu no passado. Em entrevista ao Charla Podcast, o ex-atleta disse que não tinha mais vontade de viver, mesmo que jamais tenha tentado tirar sua própria vida.

“A depressão fez por muitos momentos eu não querer mais viver. Não tentei tirar a minha vida, mas eu não tinha mais vontade de viver”, disse Pedrinho, que seguiu seu relato com uma revelação que impressionou.

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“Às vezes, eu ia para o treino, eu tinha um carro importado, eu abria o vidro e colocava o braço para fora com o relógio para ver se eu era assaltado para acontecer alguma coisa para ver se eu morria. Eu não tinha mais vontade. Foi um nível muito difícil.”

Pedrinho disse ainda que teria trocado parte de sua carreira para não ter passado pela depressão. Segundo ele, a doença foi pior que as cinco lesões no joelho que abreviaram sua carreira dentro dos gramados.

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“Se você me perguntar, se tivesse que escolher, as cinco lesões no joelho e não ir para a seleção, ficar fora de uma Copa, das Olimpíadas ou ter a depressão?”, questionou Pedrinho, que não teve dúvida. “Eu prefiro ficar fora da Copa, ter cinco lesões e não ter a depressão.”

Pedrinho fez carreira em grandes clubes, mas sofreu com lesões

Atual comentarista, o ex-meia de 45 anos defendeu clubes importantes do Brasil. Revelado pelo Vasco da Gama, onde estreou como profissional em 1995 e ficou até 2001. Ele começou a sofrer com lesões no joelho já no clube carioca, mas saiu para o Palmeiras. Mesmo com destaque inicial, o meia voltou a ter problemas no joelho, conseguindo ter sequência apenas em 2004, quando marcou 13 gols. Passou ainda por Al Ittihad, da Arábia Saudita, Fluminense, até chegar ao Santos em 2007, onde voltou a se destacar. No ano seguinte passou pelo Al Ain, dos Emirados Árabes, retornando ao Vasco em 2008. Em 2009 defendeu o Figueirense, deixando o futebol no fim da temporada. Em 2012 teve um breve retorno pelo Olaria e em 2013 fez seu jogo de despedida pelo Vasco.

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