Kylian Mbappé renovou seu contrato com o PSG em maio e, pouco menos de cinco meses depois, o atacante já quer deixar o clube francês.
O cenário mais provável é uma negociação em julho do ano que vem, quando a atual temporada se encerra. Mas o jogador pretende fazer as malas já em janeiro, quando a janela de transferências reabre na Europa.
As principais reclamações de Mbappé são as promessas não cumpridas pela diretoria, como a contratação de um centroavante, por exemplo, e seu posicionamento como “falso 9” dentro de campo.
E uma outra bomba estourou no PSG nesta quarta-feira (12), aumentando os rumores sobre uma possível saída do atleta.
O jornal “Mediapart” revelou que a cúpula do Paris Saint-Germain contratou, em 2019, uma empresa de mídia digital para criação de contas falsas nas redes sociais.
O objetivo disso? Atacar veículos de imprensa da França, jornalistas, outras personalidades ligadas ao futebol e até jogadores do próprio clube.
E um dos jogadores que foram alvos de críticas por esses robôs online foi justamente Mbappé.
Diante desse fato, que vem sendo chamado pelos franceses de “escândalo dos robôs”, o PSG se pronunciou e garantiu “nunca ter contratado uma agência para prejudicar pessoas e instituições”.
Possível rescisão contratual
A advogada trabalhista Tatiana Vassine, em contato com a “RMC Sport”, disse que Mbappé pode pedir a rescisão de contrato na Justiça devido ao escândalo.
Segundo ela, caso seja comprovado, “seria uma violação grave por parte de uma das duas partes que celebraram o contrato e poderia levar o PSG ao tribunal”.
Vassine disse ainda que se a decisão judicial for favorável ao jogador, o PSG deve pagar a ele todas os salários dos dois anos restantes de seu contrato, além da rescisão.