Luccas “Paluh” Molina é um dos jogadores mais conceituados dentro do cenário de Rainbow Six, jogador de um dos melhores times do mundo, ele explica em detalhes o começo da sua carreira, até a atual situação da Team Liquid. Confira nossa entrevista na BGS sobre essa gigantesca personalidade.
Torcedores.com: começa falando um pouco da sua história. Como você chegou na Team Liquid? Times passados e claro, como você chegou nessa vida profissional do esports?
Paluh: Eu comecei no R6 pelo Zigueira. Assistindo praticamente todos os conteúdos dele e quando tinha lançado o Beta do R6, eu acabei me interessando e comprei o jogo para console. Naquela época, eu só jogava de console mesmo. Nas primeiras horas, foi paixão instantânea e tinha gostado muito do jogo e era muito diferente dos outros FPS. Depois de um tempo, eu peguei um notebook e uma conta emprestada de um amigo para jogar por lá. No notebook, eu cheguei a pegar o Ranking mais alto, mas como o jogo era muito pesado, o notebook não rodava muito bem. Aí eu tive que parar durante um tempo até pedir pro meu pai um computador que rodasse o jogo. Depois vendi meu console para comprar um monitor melhor, e meses depois, me chamaram pro time da BootKamp.
De acusado de cheater para Proplayer
Paluh: No online, eu dava muita bala esquisita, e com isso, era normal que todo mundo que caia comigo, pensava que eu usava hack. E por jogar muita ranked com os pros, eu acabei ficando muito amigo da rapaziada do meu primeiro time, e quando eles fizeram um encontro de fãs no GGBAR, eu fui e acabei dormindo na GH dos caras. Foi uma coisa muito doida e do nada, no dia seguinte, eu estava no pc deles dando muito bala e meio que ali eles viram que eu não cheater e que eu tinha potencial. Na época, o Mood, o manager do time, me ligou e falou que precisam de reforço e foi aí que me chamaram para jogar profissionalmente.
Torcedores.com: Como é o sentimento de estar em um dos maiores time do mundo como a Liquid? Como está o time no momento em questão de entrosamento, resultados e a entrada dos jogadores novos.
Paluh: É uma sensação indescritível, poder jogar com a camisa de um dos times mais pesados de história do Esports. Cara, tivemos muitas mudanças uma atrás da outras. Foi uma coisa de doido. E como o PSK recentemente aposentou e teve entrada do Lagonis, a gente veio treinando ao decorrer das semanas e tivemos uma das partidas mais emocionantes em que conseguimos a vaga pro Elite Six e caso a gente conseguir a classificação pro Major, a gente consegue pro Invitational também, então foi algo muito importante, além de estarmos na final do BR6.
A entrada de Lagonis
Paluh: Trabalhar com o Lagonis tem sido absurdo, o mindset dele é genial. Ele tem muita ideia e é ótimo como IGL e está dando muito resultado, e esperamos que até o final do ano, a gente conquiste alguns títulos que vem por aí.
O que Paluh joga fora do Rainbow Six?
Torcedores.com: falando sobre outros jogos e como estamos aqui na BGS, quais você jogam sem ser o Rainbow Six?
Paluh: Eu sempre fui apaixonado por FPS, então eu tenho uma paixão por COD e CS:GO, Valorant e mais uns jogos rápidos de mini-game que eu fico jogando.
E aí, curtiu essa entrevista com o Paluh na BGS? Então fica ligado que vai sair muita mais ao decorrer dos dias desse evento que tem tudo para ser o maior de todos os tempos aqui no Brasil. Aproveita e já da aquela olhada nas nossas outras entrevistas que vão sair na aba de game do Torcedores