Felipe Drugocivh, atual campeão da F2, pode levar até três para chegar definitivamente à Fórmula 1. Foi essa impressão que a coletiva do chefão da Aston Martin deixou nos jornalistas.
Muitos sites especializados estão comparando a situação de Felipe Droguvich com a de Nyck De Vries, que também venceu a Fórmula 2 e levou três anos até fechar com a Alpha Tauri para correr na Fórmula 1 em 2023.
Em entrevista coletiva no GP do Japão, Krack afirmou que é preciso ter “paciência” com os novos pilotos.
O chefe da equipe, porém, deixou bem claro que a Aston Martin vê muito potencial no jovem piloto brasileiro, principalmente porque ele se tornou o primeiro a vencer Fórmula 2 sem fazer parte do time das equipes Prema ou ART.
O chefe da Aston Martin já havia dito que a conquista da F2 por Drugovich ocorreu de maneira muito impressionante.
O dirigente da Aston Martin afirmou: “sim, nós observamos o Felipe. Ficamos bastante impressionados com a maturidade de suas corridas. Ele não foi cabeça quente em muitas, muitas corridas, trouxe o carro para casa e foi um dos poucos não afiliados a um programa júnior, a uma academia. Eles (Felipe e equipe) seguiram seu próprio caminho e isso é bastante impressionante”.
Krack chegou a dizer que o fato de a equipe do brasileiro ter conquistado a F2 mostra que “Felipe e seu entorno são muito profissionais, têm um entendimento muito bom do panorama e terão a paciência necessária”.
A Aston Martin já tornou oficial a posição de Felipe Drugovich como piloto de desenvolvimento. Inclusive a equipe já projetou a estreia do brasileiro no treino livre 1 do GP de Abu Dhabi, em 20 de novembro.
Krack confirmou que o piloto participará do “TL1 em Abu Dhabi”. Na sequência, segundo Krack, “Felipe também fará o teste para jovens pilotos”. Segundo ele, só depois disso a equipe vai tomar uma decisão sobre o futuro do piloto de Londrina.
“Estamos discutindo sobre o programa que vamos fazer. Então, sim, está aberto no momento. Como eu disse, está em discussão, mas claramente o objetivo é desenvolvê-lo e trazê-lo para o nível em que ele possa saltar no momento”, disse o chefão da Aston Martin.