Tem pessoas que baseiam os seus relacionamentos amorosos e de amizades, de acordo com o signo da pessoa. Há quem não acredite nisso, mas há quem diga que isso defina boa parte da personalidade das pessoas.
Mas, uma vez, um técnico de futebol teria usado o signo como critério para convocar os jogadores para a Copa do Mundo. E por duas vezes.
Trata-se de Raymond Domenech, técnico da França nas Copas de 2006 e 2010. Ele é um entusiasta da astrologia e acabou montando a sua seleção baseada nos signos.
Somando as duas edições de Copa do Mundo em que esteve à frente da seleção francesa, Raymond Domenech convocou 41 jogadores diferentes.
Porém, um fato chamou a atenção: apenas um deles, o lateral direito Anthony Réveillère, fazia aniversário entre os dias 23 de outubro e 21 de novembro. Ou seja, apenas ele era do signo de escorpião.
Isso poderia ser apenas uma coincidência, mas o meio-campista Robert Pirès, ex-Arsenal e Villarreal, foi a público, na época, para afirmar que não estava na seleção porque era do signo de escorpião.
Segundo o jogador, Domenech evitava ao máximo convocar escorpianos porque ele acreditava que pessoas de escorpião eram traiçoeiras e que tinham o poder de contaminar o grupo em que estavam inseridas.
Ainda de acordo com o meio-campista, o treinador até poderia convocar um jogador do signo de escorpião, se fosse muito necessário, mas desde que fosse o único no elenco. Colocar dois jogadores escorpianos juntos, não era uma possibilidade considerada.
Na época da polêmica, o treinador admitiu que utilizava a astrologia como ferramenta futebolística e disse, por exemplo, que se sentia mais seguro quando tinha um jogador de leão atuando na defesa. Porém, ele negou que deixaria de convocar ou escalar alguém por esse motivo.
Desempenho da França nas duas Copas do Mundo
Na Copa de 2006, a França foi vice-campeã, perdendo a final para a Itália, no famoso jogo da cabeçada do Zidane. Alguns jornais europeus, na época, fizeram análises com astrólogos para tentar entender se havia mesmo algum sentido.
As análises mostraram que o time titular da França tinha um balanço de signos considerado ideal, o que não poderia ser uma coincidência, mas algo provocado por seu treinador.
Vale lembrar que nessa Copa, a França eliminou o Brasil nas quartas de final, com gol de Henry.
Na Copa seguinte, na África do Sul, a seleção sofreu com problemas internos entre os jogadores e não passou da primeira fase, terminando em último do seu grupo, que contava com México, Uruguai e África do Sul.