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Cruzeiro projeta receita alta em 2023, mas Ronaldo deixa aviso sobre gestão

Fenômeno fez questão de ressaltar cautela após o principal objetivo do clube ser cumprido na temporada

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Com uma campanha extraordinária, o Cruzeiro alcançou, de forma antecipada, o título da Série B. Diante disso, o planejamento para 2023 já teve início, tendo em vista o aumento de faturamento com a presença na elite nacional. Em reportagem da revista Forbes sobre Ronaldo uma receita de R$212 milhões foi projetada. Segundo Raphael Vianna, diretor financeiro da Raposa, o plano traçado envolve um crescimento gradativo na classificação do Brasileirão. Sendo assim, a partir de 2025, a intenção é ficar entre os cinco primeiros colocados todos os anos. Em 2032, existe o planeamento de arrecadar R$430 milhões.

Na atual temporada, segundo Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, o faturamento deve girar entre R$160 milhões e R$180 milhões. Além disso, o profissional revelou que o custo total do elenco no ano será de R$40 milhões, economia que gerou um grande impacto positivo nos cofres do clube.

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Ainda que os números sejam animadores, Ronaldo não quer gastar mais que o previsto em 2023. Diante disso, como o Cruzeiro ainda vem buscando equilibrar as contas e pagar dívidas do passado, o Fenômeno garantiu que não vai repetir a mesma conduta em sua gestão.

Comigo e com meu time à frente, a torcida e o mercado não verão um Cruzeiro irresponsável nunca mais.”, destacou.

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Após pendurar as chuteiras, Ronaldo decidiu aprimorar seu lado empresarial. Diante disso, ele vem tentando aplicar os conceitos que aprendeu em Cruzeiro e Valladolid, algo que permite uma troca de experiências entre clubes localizados em dois países diferentes.

“Eu me divertia muito dentro de campo. Mas a rotina de um jogador de alto nível também tem muito desgaste; as pessoas não tem ideia de como somos exigidos e de tanta coisa que abrimos mão. Mas, tanto no futebol quanto nos negócios, o importante é saber se divertir com a rotina e com as responsabilidades. A maior diferença é que o mundo empresarial não tem uma final todo ano, temos projeções para uma década inteira.”, contou.

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