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Acumulando ótimos momentos por Vasco e Cruzeiro, Dedé chegou a ser chamado de “Mito” e vestiu a camisa da seleção brasileira. Apesar disso, a carreira do defensor poderia ter sido muito mais brilhante, já que ele teve que lidar com graves lesões durante a carreira. Mesmo assim, após se desligar da Raposa, ele descartou a aposentadoria e acertou com a Ponte Preta, passagem que contou com apenas dois jogos no Paulistão disputados.
Ganhando uma oportunidade no Athletico, Dedé esperava ter sequência, mas não conquistou a confiança de Felipão. Como esteve em campo pelo Furacão uma vez, as partes acertaram uma rescisão. Agora, o zagueiro de 34 anos, que sonha com uma volta por cima, tem o desejo de voltar ao Vasco, clube em que ganhou projeção nacional e foi campeão da Copa do Brasil.
“Eu tenho um carinho muito grande pelo Vasco, um legado de ter sido do último time a vencer uma conquista nacional, a Copa do Brasil de 2011. Cria aquele carinho diferente, dá aperto no coração quando o time é derrotado. Espero, sim, uma oportunidade de vestir a camisa novamente, mas, se não tiver, em relação ao carinho não vai mudar nada. Mas tenho, sim, um desejo. Vi despedidas muito bonitas do Edmundo e do Pedrinho, e eu podendo viver esse trajeto final, viver tudo aquilo que vivi na instituição e como torcedor do Vasco, seria um grande título para a minha carreira, uma grande vitória.”, disse ao GE.
O dia que o Dedé colocou o menino Neymar no bolso. pic.twitter.com/oZF5H5mD2w
— CRVG FOTOS HISTÓRICAS (@crvghistorico) June 29, 2022
No momento, Dedé vem treinando no Volta Redonda e espera uma oferta para definir o futuro da carreira. Sem esconder o carinho pelo Vasco, ele recordou a conquista da Copa do Brasil de 2021, último grande título alcançado pelo Cruzmaltino. Apesar do desejo, as chances de um retorno são remotas, já que a 777 Partners, que comprou a SAF do time, tem em mente o projeto de rejuvenescer o elenco e trabalhar com jovens em 2023.
“Por incrível que pareça, estou bem fisicamente, estou ajudando o máximo lá no Volta Redonda, é o que pedem para fazer principalmente em coletivo, perguntam algumas coisas, passo experiência para a galera (…) O título foi o maior troféu que tive no Vasco em todos os sentidos. Foi um momento muito importante, o título foi a situação mais marcante da minha carreira, meu primeiro título nacional jogando, tinha vivido a Série B em 2009. Em 2011, cheguei na Seleção, tivemos jogos que ficaram marcados como contra o Santos (Vasco 2 x 0 Santos pelo Brasileiro) e o Universitario (Vasco 5 x 2 Universitario-PER, na Copa Sul-Americana), que foi a primeira e única vez que fiz dois gols na carreira. Essas memórias ficam bem vivas”, afirmou.
