Home Futebol Casagrande abre o jogo sobre o que pensa de Fernando Diniz e ressalta: “Precisa de títulos”

Casagrande abre o jogo sobre o que pensa de Fernando Diniz e ressalta: “Precisa de títulos”

Diniz é uma das possibilidades para substituir Tite na seleção brasileira após a Copa do Mundo no Catar

Paulo Foles
Paulo Foles atua como redator do Torcedores.com desde 2018. Neste período, cobriu grandes eventos esportivos, incluindo a Copa do Mundo e Olimpíadas. Com passagem em "Futebol na Veia", "Esporte News Mundo", "The Playoffs" e outros, tem como foco o futebol brasileiro e internacional, além de experiências com NBA e NFL.

Fernando Diniz é um dos treinadores com maior prestígio no Brasil pela forma ofensiva de jogar de seus times. No entanto, ele ainda não venceu títulos e bateu na trave algumas vezes. O comentarista Walter Casagrande o exaltou, mas fez ressalvas. O ídolo do Corinthians ainda comparou o comandante do Fluminense com outros técnicos históricos do futebol mundial.

“Ficar valorizando o trabalho que ele faz, que é ótimo, mas esquecendo que não ganha títulos, é colocar o Diniz na mesma prateleira do Rinus Michel e do Telê, porque o Telê não ganhou a Copa de 1982 com aquele timaço e ficou com fama de pé frio, só foi perder essa fama quando ganhou o bicampeonato mundial e a Libertadores com o São Paulo”, analisou Casagrande, no programa “Cartão Vermelho”.

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“Rinus Michel em 1974 e o mágico time de 1982 com o Telê, são dois treinadores lembrados como gênios e duas seleções lembradas como históricas, mas que não ganharam. Você vai colocar o Diniz nesse patamar? Ele precisa ganhar algum título, senão a lembrança que vão ter dele é a do pé frio. Valorizo sim o trabalho que ele faz, mas eu cobro títulos, precisa ter títulos, futebol é competição”, completou Casagrande.

Diniz é cotado como um possível substituto de Tite, que irá deixar a seleção brasileira após a Copa do Mundo 2022 no Catar. A forma de jogar, sempre buscando o protagonismo em campo, agrada. Porém, neste momento, tudo não passa de especulação.

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Paulo Henrique Ganso, jogador de Diniz, opinou sobre a possibilidade do treinador ir para a seleção: “Particularmente, se eu puder dar a minha opinião para ele, vou falar que ele precisa se preparar mais dentro de um clube. Precisa realmente vencer, ser campeão. Espero que seja aqui no Fluminense. Depois de uns 10 anos aqui com a gente ele pode ir para a seleção”, ressaltou o meio-campista.

Diniz explica o estilo de jogo

“Tem que saber. Do jeito que eu coloco para jogar e treinamos, eu uso uma metáfora. Igual o cara que anda na corda bamba, se eu for andar eu vou cair. Mas o cara que anda constantemente vai ser um espetáculo, vai ser um show. A gente treina para fazer aquilo exaustivamente. E a tomada de decisão é do jogador. Quanto a rifar a bola, nós perdemos a classificação para o Corinthians por duas bolas que não precisávamos. Uma que o Michel Araújo chutou sem precisar. E uma que o Fábio chutou com chances de passes”, argumentou Diniz.

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