Dirigente traça plano para chefe da Scuderia de F1 e ameniza responsabilidade do italiano nesta temporada; leia
O dirigente da Ferrari John Elkann não acredita que a diretiva técnica tenha grande influência no desempenho ruim da equipe nesta temporada de Fórmula 1.
A Ferrari e a Red Bull F1 venceram, entre eles, todas as 16 corridas este ano; mas 12 delas foram da dupla Max Verstappen e Sergio Pérez. Charles Leclerc venceu três – duas das quais nas três primeiras rodadas do ano – enquanto Carlos Sainz conquistou sua primeira vitória em Silverstone.
Estrategicamente, a equipe de Mattia Binotto comete erros reiteradamente; ademais, a baixa confiabilidade também não ajudou sua causa. Elkann, porém, não vê culpa total no chefe de equipe, mas sugere que os austríacos simplesmente fizeram um trabalho melhor este ano.
“Não acho que um time ganhe ou perca por causa dos árbitros ou das regras. Ao contrário, penso que, na Fórmula 1 e no esporte em geral, o jogador mais forte vence; quanto mais fortes os adversários, maior a satisfação de ir bem e vencer”, disse o CEO da Ferrari.
Elkann reduz impacto de erros e planeja título até 2026
Após falhar em vencer uma corrida nos dois anos anteriores de Fórmula 1, a Ferrari pode se animar com o fato de estar de volta à disputa no grid. “Nosso carro está competitivo novamente; devemos ter a humildade e a consciência de saber onde estamos agora e a coragem e determinação para melhorar”, explicou Elkann.
“É por isso que estou confiante de que, entre agora e 2026, a Ferrari voltará a vencer o Campeonato Mundial de Construtores e Pilotos. Aliás, poderíamos ter sucesso mais cedo. Tivemos 20 anos de jejum, pois nosso último Campeonato de Pilotos remonta a 2007 e o Campeonato de Construtores a 2008. Temos a sorte de ter dois grandes pilotos ao volante, provavelmente a dupla mais forte da Fórmula 1”, acrescentou ele.
Como está a disputa da Ferrari nesta temporada de Fórmula 1?
Entretanto, a Ferrari, de Mattia Binotto, está quase fora da luta pelos dois títulos a esta altura; além disso, está sob pressão de Lewis Hamilton e George Russell, porque a Mercedes procura incomodá-los pelo segundo lugar no campeonato. Max Verstappen, ao mesmo tempo, elevou sua contagem para 11 vitórias no ano e encaminha o segundo título de F1.