O chefe da Red Bull F1 Christian Horner pediu uma investigação sobre o período do Safety Car no final da corrida no GP da Itália. Para ele, o ato foi contra os princípios discutidos com a FIA. No que toca à prova deste domingo (4), Max Verstappen se aproximou de um segundo título de Fórmula 1 com sua vitória em Monza, após sair do sétimo lugar em estilo.
Parecia ser uma vitória confortável para o holandês, mas Daniel Ricciardo parou pela McLaren F1, acionando um carro de segurança a cinco voltas do fim. Só que a corrida não recomeçou, pois levou três voltas para limpar o perigo da pista.
Por isso, a situação foi o oposto do polêmico final da última corrida da F1 passada, em Abu Dhabi. Horner, no entanto, criticou o tempo necessário para organizar um reinício. Porém, segundo a FIA, os fiscais não conseguiram colocar o carro em ponto morto e empurrá-lo para fora. “Não queremos vencer uma corrida com o Safety Car; ademais, é algo sobre o qual conversamos há muitos e muitos anos”, disse Horner à Sky Sports F1.
Chefe da Red Bull F1 compreende sentimento dos fãs, devido à entrada do Safety Car no GP da Itália
“Nós deveríamos ter terminado a corrida. Houve tempo suficiente para começá-la. Tínhamos o carro mais rápido, gostaríamos de ter vencido o GP da Itália na pista e não atrás do Safety Car. Compartilho a decepção com os torcedores de Fórmula 1, porque acabou com o clima das arquibancadas”, acrescentou o chefe da Red Bull.
De fato, o término deixou um gosto amargo para os fãs, sobretudo os Tifosi de Monza; aliás, até houve vaias a Verstappen na volta de desaquecimento e quando ele foi falar com a mídia. Contudo, Horner os entende.
“Gostaríamos de ver a corrida acontecer. Se não houvesse um carro de segurança, tínhamos ritmo suficiente na parada que adotamos. Estava tudo pronto para um final que não conseguimos ver; creio que isso vai contra os princípios do que discutimos anteriormente. Os maiores perdedores hoje foram os fãs de F1. Portanto, precisamos olhar rapidamente para resolver isso”, disse ele.