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No último domingo, Palmeiras e Flamengo se enfrentaram pelo Brasileirão, em jogo decisivo, entre líder e vice-líder. E como já é costume no Brasil, a arbitragem foi assunto após a partida. Nesse jogo, claro, não seria diferente.
Já nos acréscimos da partida, o Palmeiras pediu pênalti após uma disputa de bola entre Vidal e Gustavo Gómez. O zagueiro do Palmeiras caiu no chão, alegando ter sido deslocado pelo flamenguista. O árbitro mandou o jogo seguir e o VAR não recomendou a revisão.
Porém, o lance ganhou mais um capítulo na manhã de hoje. A CBF divulgou o áudio do VAR no momento da análise desse lance. O que irritou os palmeirenses foi que o lance não havia sido checado completamente quando o jogo é reiniciado.
O árbitro de vídeo ainda estava revisando o lance, quando o árbitro de campo, Ramon Abatti, diz que “agora já foi”, pois o jogo já havia sido reiniciado. Ou seja, a partida foi reiniciada antes da checagem completa do VAR.
Saiu o áudio do VAR do lance do Gomez (porém foi apagado na sequência)
O lance está sendo checado, e o jogo é retomado e alguém fala: “Agora já foi”
— INFOS Palestra ⓟ 🐷💚 🇮🇹 (@Infos_palestra) August 23, 2022
Clube enviará ofício à CBF
Segundo apuração da ESPN, o Palmeiras enviará um ofício à CBF para reclamar da quebra de protocolo na revisão desse lance. De acordo com os áudios divulgados pela CBF, o jogo foi reiniciado antes do VAR realizar a checagem completa do lance, o que é um erro, de acordo com as recomendações.
Ramon Abatti, árbitro de campo, o tempo todo cobrava agilidade de quem estava no vídeo. Ele e acabou não esperando a revisão completa, revoltando os palmeirenses, principalmente com a frase “agora já foi”.
CBF já admitiu anteriormente que VAR errou contra o Palmeiras
Na eliminação do Palmeiras para o São Paulo na Copa do Brasil, outro erro parecido aconteceu. No lance do gol do São Paulo, o Palmeiras reclama que o atacante Calleri estava impedido. De acordo com áudios divulgados do VAR, da para ver que o possível impedimento sequer foi revisado. O que é um erro de protocolo. Como foi um lance de pênalti, o árbitro de vídeo deveria ter traçado as linhas para ver se estava ou não impedido.
Após essa eliminação, o Palmeiras também enviou um ofício à CBF reclamando da não utilização do árbitro de vídeo corretamente.
Na ocasião, o presidente da Comissão de arbitragem, Wilson Luiz Seneme, admitiu que foi um erro grave. Além disso, Seneme fez um pedido de desculpas a Leila Pereira e prometeu que iria “capacitar” os árbitros de vídeo, para que esse tipo de equívoco não se repetisse.
