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Home Vôlei Mundial de vôlei masculino: confira o desempenho do Brasil em todas as edições

Mundial de vôlei masculino: confira o desempenho do Brasil em todas as edições

Brasil busca manter a sequência de alcançar todas as finais no século e recuperar o troféu da competição após 12 anos

Thiago Chaguri
Apaixonado por esporte desde criança, acompanho diversas modalidades por acreditar na magia e nas boas histórias que seus protagonistas e torcedores proporcionam. Além do entretenimento, admiro também as pluralidades táticas e estratégicas.

Nesta sexta-feira (26), a seleção brasileira abrirá a 20ª edição do Campeonato Mundial de vôlei masculino. Às 6h da manhã pelo horário de Brasília, os comandados de Renan Dal Zotto entrarão em quadra diante de Cuba para oficializar a 17ª participação do quadro nacional na competição. As cidades de Katowice e Gliwice, na Polônia, e Liubliana, capital da Eslovênia, serão as anfitriãs.

Tricampeão e três vezes vice, o Brasil tem a segunda melhor somatória de resultados em Campeonato Mundial. Somente a extinta União Soviética obteve campanhas melhores, sendo hexacampeã, duas vezes vice e com mais três medalhas de bronze.

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Além destas credenciais, há também uma impressionante e inédita sequência de cinco finais consecutivas. Desde 2002 frequenta a decisão, sendo campeão daquele ano, em 2006 e 2010. Nas duas últimas finais, 2014 e 2018, acumulou derrotas para a Polônia.

A seguir, confira as campanhas da seleção brasileira em cada edição do Campeonato Mundial.

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Primeiras participações

O Campeonato Mundial iniciou em 1949, mas a primeira participação brasileira ocorreu na terceira edição em 1956, na França. Integrando o grupo H, a seleção perdeu para a China e venceu a Índia. O segundo lugar da chave rendeu um vaga para a disputa entre o 11º ao 20º lugar. Imprimindo uma forte sequência, o Brasil ganhou os nove embates realizados contra Israel, Cuba, Bélgica, Alemanha, Portugal, Itália, Holanda, Coréia do Sul e Áustria e terminou na 11ª posição. 

Pela edição seguinte, 1960, o Brasil sediou o Campeonato Mundial pela primeira vez. A fase inicial foi realizada em São Paulo e mais duas cidades do estado, Santos e Santo André, além da capital mineira Belo Horizonte. A etapa final ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com jogos na capital, Niterói e Volta Redonda.

Ao bater Uruguai e Venezuela pelo grupo A, a seleção brasileira foi para a segunda fase, disputada em pontos corridos. Com quatro vitórias e cinco derrotas, terminou num honroso quinto lugar.

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Ao contrário do recente bom desempenho, as três edições posteriores foram marcadas por quedas na classificação geral. Segundo no grupo A atrás somente da Iugoslávia, vencendo Finlândia e Áustria, o Brasil passou para a fase posterior. A equipe enfrentou nove adversários e perdeu todos os embates, assim finalizando na lanterna do grupo, em décimo lugar na edição de 1962.

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Em 1966 houve distribuição de cinco seleções em quatro chaves. A terceira colocação na chave D, com duas vitórias e duas derrotas colocou o Brasil na disputa do décimo ao 16º lugar. Com três triunfos e quatro reveses nesta fase, sobrou a 13ª posição na tabela, pior qualificação na história da competição.

Equipe brasileira nos Jogos Luso-Brasileiro de 1966. Em pé, da esquerda para a direita: Célio Cordeiro Filho (técnico), Carlos Arthur Nuzman , Marco Antônio Volpi, Mário Guy de Farias Mariz, Paulo Russo, Roque Midlej Maron, Mário Stiebler Dunlop e José Maria Schwartz da Costa. Agachados: Victor Mário Barcelos Borges, Carlos Eduardo Albano Feitosa, Pedro Barbosa de Andrade, Ary da Silva Graça Filho e Antônio Carlos Moreno. Foto: Procrie (Projeto de Centro de Referência em Iniciação Esportiva)

Da instabilidade ao progresso no fim da década de 1970

Praticamente repetindo os resultados da edição anterior, na primeira fase foram duas vitórias e três reveses, o que colocou a seleção para brigar com outras pelo nono lugar. Os quatro triunfos em sete jogos fez o Brasil melhorar uma posição em relação a 1966, fechando a competição de 1970 em 12º.

No ano de 1974, enfim a seleção brasileira voltou a participar da segunda etapa, terminando em segundo do grupo C quando bateu França e Panamá, mas perdeu da Bulgária. No entanto, já na segunda fase pelo grupo H, perdeu para Tchecoslováquia, União Soviética e Cuba. Sendo assim, caiu para a disputa do sétimo ao 12º lugar. Ao vencer três partidas e perder duas, encerrou na nona posição.

As duas vitórias diante de França e Tunísia e uma derrota para a União Soviética pelo grupo C renderam a classificação para a segunda fase em 1978. No grupo G, triunfos sobre Bulgária e Alemanha. Porém, os reveses para China e Itália colocaram a seleção brasileira para jogar pelo quinto lugar. O resultado positivo diante da Polônia e a derrota para a Tchecoslováquia culminaram na sexta colocação.

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Geração de Prata consolidou a seleção brasileira entre as melhores

A partir de 1982 o Brasil passou a figurar entre as principais seleções. Esta mudança veio através da famosa “Geração de Prata”. Muitos imaginam que a medalha nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984 foi o primeiro resultado expressivo, todavia, aquele icônico time já havia conseguido um terceiro lugar na Copa do Mundo de 1981 e o vice do Campeonato Mundial de 1982, no qual abordaremos agora.

Atuando pelo grupo F, a equipe passou em segundo ao bater Líbia e Iraque e sofrer uma derrota para a Tchecoslováquia. Alocada no grupo X com mais cinco seleções, a brasileira venceu três partidas e perdeu duas, uma delas para a União Soviética. O segundo lugar nesta etapa credenciou o quadro nacional para as semifinais do Campeonato Mundial pela primeira vez na história.

Pela frente o tradicional Japão, campeão olímpico em 1972, terceiro lugar nos mundiais de 1970 e 1974 e vice-campeão das Copas do Mundo de 1969 e 1977. Apesar do coeso currículo asiático, nada disso abalou os jogadores comandados por Bebeto de Freitas, que emplacaram um sonoro 3 sets a 0 para alcançar a inédita classificação para a decisão.

A União Soviética novamente cruzou o caminho brasileiro. Além do encontro na segunda fase deste Mundial, duas semanas antes ambas decidiram um torneio amistoso realizado no Rio de Janeiro denominado “Mundialito”, onde o Brasil levou a melhor por 3 sets a 2 e ficou com o título.

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Esta equipe soviética de 1982 é considerada uma das maiores de todos os tempos. Além do excelente momento, os europeus eram os maiores vencedores do voleibol. Possuíam, até então, cinco títulos mundiais, inclusive da edição anterior, em 1978. Multicampeã, a seleção europeia era a atual medalhista de ouro olímpica e bicampeã da Copa do Mundo. Seu amplo favoritismo foi validado dentro de quadra, quando aplicou 3 a 0 sobre o Brasil e faturou seu último título mundial.

Ao Brasil, o vice foi uma grande conquista, pois nem figurava entre os postulantes ao troféu inicialmente. Essa campanha histórica teve a participação de nove jogadores que trariam a prata dos Jogos Olímpicos de 1984: Amauri Ribeiro, Bernard Rajzman, Bernardinho, Domingos Maracanã, Fernandão Ávila, Montanaro, Renan Dal Zotto, Xandó e William.

Geração de Prata vice-campeã mundial de 1982. Em pé, da esquerda para a direita: Xandó, Fernandão, Amauri, Renan Dal Zotto, William, Bernard e Bebeto de Freitas (técnico). Agachados: Domingos Maracanã, Léo, Rui, Bernardinho, Montanaro e Cacau. Foto: Jorge Marinho/Agência O Globo

Boa parte destes permaneceu e atuou na edição de 1986. Pelo grupo C, o Brasil terminou em primeiro com três vitórias sobre Egito, Bulgária e Tchecoslováquia. Para provar que o vice no Mundial e dos Jogos Olímpicos não seria algo passageiro, a equipe nacional foi para o grupo E e passou invicto, com mais três vitórias sobre China, Itália e França para se garantir na semifinal. Entretanto, esta invencibilidade ruiu diante dos algozes da final olímpica de 1984, os Estados Unidos. Vitória norte-americana por 3 a 0, mesmo placar da derrota brasileira para a Bulgária na disputa do terceiro lugar.

O segundo Mundial no país

Após 30 anos, o Brasil novamente sediou a competição. Das cidades anfitriãs de 1960, somente o Rio de Janeiro recebeu jogos. Curitiba e Brasília também foram as escolhidas da vez. O evento gerou boa cobertura da imprensa, com direito a narrações das partidas da seleção por Galvão Bueno, da TV Globo. 

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A equipe estava bastante renovada. Nenhum membro da Geração de Prata esteve em quadra e apenas Carlão e Pampa haviam integrado o elenco do Mundial anterior. Surgiram ali grandes nomes como Giovane, Tande e Marcelo Negrão. Mesmo jovens, Maurício e Paulão possuíam certa experiência, pois, juntamente dos experientes Carlão e Pampa, estiveram nos Jogos Olímpicos de Seul-1988 .

Pelo grupo A, três resultados positivos para o quadro brasileiro. 3 a 0 sobre Tchecoslováquia e Coréia do Sul e um duro 3 a 2 sobre a Suécia. Nas quartas de final, outro passeio, 3 a 0 para cima dos franceses.

Embalados e invictos até a semifinal, o Brasil começou bem, vencendo o primeiro set diante da Itália. Perdeu os dois seguintes, levando a virada, mas empatou. Contudo, a derrota aconteceu por um disputadíssimo 15/13 na quinta e decisiva parcial para a excelente geração italiana, que começaria neste Campeonato Mundial a dinastia de melhor seleção da década, onde conquistou o tricampeonato da competição, uma Copa do Mundo e sete edições da Liga Mundial.

Desgastado física e mentalmente, o time verde e amarelo acabou perdendo por 3 a 0 para a União Soviética e terminou em quarto lugar. Dois anos depois a base desta equipe tornou-se campeã dos Jogos Olímpicos de Barcelona-1992, naquela que foi a primeira medalha de ouro da história do Brasil não somente no vôlei, como em esportes coletivos. Faturou, também, a Liga Mundial no ano de 1993, primeiro dos nove títulos conquistados neste certame.

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As últimas vezes em que o Brasil ficou fora da final

O Campeonato Mundial de 1994 foi o último em que o Brasil não esteve presente entre os quatro melhores. Sorteado no grupo B, o time levou a melhor sobre Alemanha e Argentina e perdeu para os Estados Unidos, passando em segundo. A queda veio logo nas quartas de final em cinco sets para Cuba, restando a disputa pelo quinto lugar. Ao vencer Rússia e Grécia, o Brasil fechou aquela edição na quinta posição.

Grécia, Argélia e Bulgária integraram o grupo E com o Brasil. Líder invicto na fase anterior, a seleção manteve-se do mesmo modo pelo grupo G da segunda etapa, obtendo mais seis triunfos. Pela semifinal, o resultado da edição de 1990 se repetiu. A Itália desbancou o Brasil novamente por 3 sets a 2. Cuba fez 3 a 1 na decisão do terceiro lugar e ficou com o bronze em 1998.

Início da hegemonia

Terras argentinas sediaram o Campeonato Mundial de 2002. Esta edição foi a primeira no formato “rali” de 25 pontos corridos. Anteriormente, os sets finalizavam em 15 pontos e havia o sistema de vantagem.

O Brasil esteve no grupo E e passou em segundo, com derrota para os Estados Unidos por 3 a 2 e vitórias sobre Venezuela e Egito.

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Agora, pelo grupo J da segunda fase, aplicou 3 a 0 sobre França, República Tcheca e Holanda e avançou paras as quartas de final para enfrentar a forte Itália, pedra no sapato dos mundiais de 1990 e 1998. Ambas protagonizaram um espetáculo de cinco sets para lá de equilibrado e decidido, literalmente, nos detalhes. Todas as parciais finalizaram com a diferença mínima de dois pontos. Enfim, desta vez deu Brasil. Com a vitória, a seleção enfrentou a Iugoslávia na semifinal em outro jogo forte. 3 sets a 1 com parciais apertadas e vaga para a segunda final de sua história.

Outra grandiosa batalha para dar contornos ainda mais épicos à primeira conquista brasileira. E detalhe: esta partida foi realizada no ginásio Luna Park (Buenos Aires), mesmo palco do revés na final de 1982. Apesar da derrota para a Rússia no primeiro set, o Brasil virou, sofreu o empate, mas manteve-se firme. Relembrando o primeiro ouro olímpico, o ponto do título veio também através de um ace.

Naquela ocasião, o responsável havia sido Marcelo Negrão. Agora, seu companheiro em Barcelona, Giovane, repetiu a dose e colocou números finais no Mundial ao sacar no fundo à esquerda da quadra adversária, sem dar chances à defesa. Deste modo, o Brasil fechou a partida no tie-break por 3 sets a 2 (23/25, 27/25, 25/20, 23/25 e 15/13) e conquistou o inédito título. Este troféu, junto ao da Liga Mundial de 2001, iniciaram aquela que viria a ser a década mais vitoriosa da história do vôlei nacional masculino.

Os campeões de 2002. Em pé, da esquerda para a direita: Anderson, Rodrigão, Dante, Henrique, Nalbert e André Nascimento. Agachados: Gustavo, Ricardinho, Serginho, Maurício, Giovane e Giba. Foto: Divulgação/FIVB

Não tem para ninguém

Atuando pelo grupo B, o time brasileiro estreou no Campeonato Mundial de 2006 perdendo por 3 a 1 para Cuba, mas triunfou sobre Grécia, França, Austrália e Alemanha, classificando-se em primeiro. Pelo grupo F da segunda fase, as vitórias acumuladas na fase anterior sobre França e Alemanha somaram-se aos triunfos frente aos Estados Unidos, República Tcheca, Itália e Bulgária, culminando na classificação para as finais. Reeditando a semifinal da edição anterior, o Brasil bateu a Sérvia & Montenegro, antiga Iugoslávia, por 3 a 1 e carimbou o passaporte para a final.

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A Polônia havia chegado à final de forma invicta, vencendo suas dez partidas até o momento. Isso, porém, não impressionou a seleção brasileira, que deu show e atropelou os poloneses por 3 sets a 0, em expressivos 25/12, 25/22 e 25/17. O troféu da competição permaneceu nas mãos do Brasil nesta e na edição seguinte.

Tentando reconquistar o título que não vinha desde 1998, a Itália sediou o Mundial de 2010. No entanto, seu maior algoz da década novamente acabou com a festa.

O Brasil integrou o grupo B e passou em segundo, com vitórias sobre Espanha, Tunísia e uma derrota para Cuba. No grupo N da segunda fase, outra classificação em segundo, perdendo para Bulgária e vencendo a Polônia. Houve, ainda, uma terceira fase, onde os triunfos sobre Alemanha e República Tcheca levaram a equipe à semifinal.

Itália e Brasil estariam frente a frente outra vez. Ambas, como citado anteriormente, se enfrentaram também em 1998 e 2002 com uma vitória para cada lado. Porém, em 1990, a seleção brasileira havia sido derrotada em casa para a Itália na semifinal. 20 anos depois, enfim a revanche na casa do rival foi concluída com vitória verde e amarela por 3 sets a 1.

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Por falar em revanche, Cuba, a outra finalista, havia vencido o Brasil na primeira fase. O time de Bernardinho virou totalmente a chave e não deu a mínima chance para os caribenhos na decisão. Deu o troco com juros e correção e aplicou um rápido 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/14 e 25/22 em apenas 1h20 de jogo para faturar o tricampeonato mundial, sendo a segunda seleção a alcançar o feito de forma consecutiva. A única, até então, havia sido a Itália, campeã em 1990, 1994 e 1998.

Brasil manteve-se no topo, mas bateu duas vezes na rede

O Brasil classificou-se de forma invicta com cinco vitórias sobre Alemanha, Tunísia, Finlândia, Coréia do Sul e Cuba pelo grupo B do Campeonato Mundial de 2014 sediado na Polônia.

Na fase seguinte, pelo grupo F, mais quatro vitórias contra Bulgária, China, Canadá e Rússia. A invencibilidade caiu no grupo H pela terceira fase, com o revés para os anfitriões. Uma nova vitória sobre a Rússia deu a vaga à semifinal. A seleção francesa, freguesa de longa data, dificultou bastante e vendeu caro sua derrota por 3 sets a 2. Não perca a conta: este foi o quarto avanço brasileiro seguido para a final.

Desta vez, o título não veio. Assim como a partida da terceira fase, nova vitória polonesa. Os donos da casa impuseram, de virada, um 3 sets a 1 para faturar seu primeiro título. O segundo veio logo a seguir…

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Itália e Bulgária dividiram as sedes da edição 2018. Entretanto, o fator casa não foi bem aproveitado, pois ambas caíram na terceira fase.

Com três triunfos diante de Egito, França, Canadá e China e uma derrota para a Holanda, o Brasil, ainda assim, passou em primeiro da chave B por saldo de sets. Nesta segunda fase, mais vitórias sobre Austrália, Eslovênia e Bélgica. Posteriormente, pela terceira etapa, outros dois resultados positivos diante de Estados Unidos e Rússia. Já na semifinal, a Sérvia não foi páreo e o Brasil passou por tranquilos 3 a 0, avançando para a impressionante marca de cinco finais consecutivas, um feito inédito.

Porém, a exemplo da edição anterior, a Polônia se sobressaiu ao quadro brasileiro e faturou seu bicampeonato ao vencer por 3 sets a 0.

Time vice-campeão mundial em 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Lucão, Maique, Douglas Costa, Kadu, Evandro, Isac, Eder Carbonera, William Arjona e Wallace. Agachados: Maurício Souza, Bruninho, Lipe, Thales e Lucas Lóh. Foto: Divulgação/FIVB

Campanhas por edição

1956 – 11º lugar

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1960 – 5º lugar

1962 – 10º lugar

1966 – 13º lugar

1970 – 12º lugar

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1974 – 9º lugar

1978 – 6º lugar

1982 – Vice-campeão

1986 – 4º lugar

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1990 – 4º lugar

1994 – 5º lugar

1998 – 4º lugar

2002 – Campeão

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2006 – Campeão

2010 – Campeão

2014 – Vice-campeão

2018 – Vice-campeão

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