Leila Pereira nasceu para ser dirigente no futebol. Pelo menos é o que garante a presidente do Palmeiras, que está no comando do clube paulista desde dezembro do ano passado. Enquanto consegue manter a base de um time extremamente vencedor com Abel Ferreira, a mandatária busca deixar as finanças em ordem. Em entrevista ao ge, ela comentou sobre sua postura no cargo e expressou confiança para prosseguir trabalhando na área.
“Parece que eu nasci para ser dirigente de clube de futebol. Estou totalmente à vontade, aqui, na FPF, na CBF. Eu transito de forma muito confortável. Às vezes me incomoda até certo ponto as críticas, mas sou resolvida com isso, não esquento. Uma coisa é o que se lê em redes sociais e outra é o que eu presencio com o torcedor”, afirmou uma confiante Leila Pereira.
Em uma longa entrevista em que falou sobre pontos importantes, como a parte financeira do clube e o fato de planejar não vender jogadores para manter o alto nível com Abel Ferreira, Leila Pereira demonstrou força para prosseguir com o projeto no Palmeiras.
“Sou destemida, não tenho medo de nada, de crítica nenhuma. Faço o que precisa ser feito. Este precisa ser o caminho do futebol. Se todos os outros clubes adotassem essa linha, com clareza, objetividade, o futebol brasileiro não estaria nesta situação”, opinou a presidente do Palmeiras.
Eleita ano passado, Leila Pereira fica no comando do Verdão até dezembro de 2024. Anteriormente conselheira do clube, ela chegou para substituir Maurício Galiotte.
Sobre a possibilidade de outro patrocinador ocupar uma faixa do uniforme do Palmeiras
“Já tivemos propostas. Mas hoje temos um valor de contrato de patrocínio com o futebol que ainda é um valor muito significativo, pode chegar a R$ 120 milhões por ano, dependendo da performance do Palmeiras. Se tiver uma empresa que ofereça um valor maior do que a FAM e Crefisa aportam, sem dúvida nenhuma (aceita)”, comentou Leila Pereira.