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A brasileira Bia Haddad continua escrevendo novos capítulos de pioneirismo na história do tênis feminino brasileiro. Ela se classificou neste sábado para a decisão do WTA 1000 de Toronto, no Canadá, ao vencer a tcheca Karolina Pliskova, 14ª do mundo, por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 7/6 (9/7).
Com a vitória, ela se tornou a primeira brasileira a ser finalista de um torneio da série WTA !000, a segunda mais importante do tênis feminino, atrás apenas dos Grand Slam. Isso tudo na mesma semana em que venceu pela primeira vez a atual número 1 do mundo, a polonesa Iga Zwiatek, nas oitavas de final.
Aos 26 anos, a brasileira vive a melhor fase de sua carreira. Neste ano, conquistou na grama seu dois primeiros títulos de torneios da WTA, em Nottingham e Birmingham. Com esses resultados, Bia deve aparecer entre as 15 melhores do mundo no próximo ranking da WTA, a ser anunciado na segunda-feira, a melhor posição de uma brasileira desde a criação da lista, nos anos 1970.
Na história do tênis feminino brasileiro, os feitos de Bia só podem ser comparados aos de Maria Esther Bueno, a lendária tenista que ganhou sete títulos de simples no Grand Slam nos anos 1950 e 1960 (três em Wimbledon e quatro no US Open, antes de o esporte se profissionalizar e de existir um circuito organizado de torneios.
Na decisão deste domingo, Bia vai enfrentar a romena Simona Halep, número 15 do mundo, que venceu neste sábado a norte-americana Jessica Pegula, 7ª do ranking, por 2 sets a 1, parciais de 2/6, 6/3 e 6/4.
No histórico de confrontos já disputados em torneios da WTA, Halep leva vantagem sobre Bia Haddad, com 2 vitórias a 1. A brasileira, no entanto, venceu justamente o último, disputado nas semifinais de Birmingham, onde depois seria campeã.
