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Formado na Academia Ferrari, o piloto Mick Schumacher perdeu o apoio da empresa de Miranello. É o que informa o jornal Bild.
De acordo com o periódico, o chefe da escuderia italiana, Mattia Binotto, não está totalmente convencido sobre o esportista alemão.
Além de chefiar a equipe da Ferrari F1, Binotto também é responsável por supervisionar o desempenho dos pilotos formados pela academia da qual Mick Schumacher integra.
O piloto fez a carreira em categorias menores da Ferrari até ser campeão da Fórmula 2, em 2020, pela equipe Prema Racing. O título chamou atenção da Haas.
Com isso, Mick Schumacher foi promovido à F1, no ano passado. Nikita Mazepin foi o primeiro companheiro de equipe do então estreante.
A referência interna de Mazepin, entretanto, não foi considerada satisfatória. Com isso, o russo foi dispensado, muito também por conta da eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Para a temporada 2022, a Haas trouxe de volta o experiente Kevin Magnussen. E o dinamarquês tem surpreendido.
A diferença entre eles é de dez pontos no campeonato de pilotos da F1, sendo 22 a 12 a favor de Magnussen.
The battle at @HaasF1Team between K-Mag and Mick so far! 🥊👀#F1 pic.twitter.com/JDyVqCFC3u
— Formula 1 (@F1) August 9, 2022
Relação comercial entre Ferrari e Haas pode tirar Mick Schumacher da F1
A Ferrari fornece motores, outros acessórios de veículos e até profissionais para a Haas.
O diretor técnico da equipe norte-americana, Simone Resta, é “emprestado” pelo time de Miranello.
O site especializado em automobilismo Motorsport avalia que o contexto evidencia que a Ferrari tem influência na escolha de, pelo menos, um dos pilotos que a Haas contrata para disputar a F1.
Por outro lado, a empresa italiana respeita a independência da rival norte americana, completa o portal de notícias.
Independentemente disso, fato concreto é que Magnussen tem contrato para o ano que vem e está mantido na próxima temporada da F1.
O cenário de Mick Schumacher é diferente. O vínculo do alemão encerra em dezembro deste ano.
Em entrevista ao site Racer, o chefe da Haas, Guenther Steiner, desconversou sobre a relação comercial entre as escuderias. Além disso, falou sobre o filho de Michael Schumacher.
“Não quero falar sobre nosso acordo com a Ferrari porque senão eles ficam chateados! No final das contas, não sei o verdadeiro acordo entre Ferrari e Mick. E não preciso saber. Se ele decidir ir pra outro lugar, eu não posso mudar isso”, declarou.
