O Flamengo passou por mudanças desde a chegada de Dorival Júnior. Além da alterações no ataque, com a aposta em Gabigol e Pedro como dupla, a principal delas foi na defesa, onde a equipe reduziu o número de gols sofridos e consolidou uma nova parceria. O colunista Rodrigo Coutinho, do UOL Esporte, disse que uma das primeiras detecções de Dorival foi no setor defensivo “vulnerável” do então time comandado por Paulo Sousa.
O ponto inicial, segundo a publicação, foi o comportamento dos jogadores em campo. A competitividade cresceu com Dorival após o técnico entender que o Flamengo não é um time “mordedor”, exceto quando está com a marcação alta, no campo ofensivo. Com o time recuado, ele compreendeu que o melhor a se fazer era fechar os espaços no meio e bloquear a área defensiva; a marcação é feita por zona.
Os atletas agora protegem cada um o seu espaço e o jogador mais próximo da bola pressiona o adversário que está com a posse. Os outros jogadores fecham os demais espaços, vigiam a cobertura e compactam a equipe. A mudança acabou com os espaços dados entre as linhas, o que era uma rotina com Paulo Sousa.
Troca de jogadores funciona
Hoje, o Flamengo também tem definido um time titular. Com isso, os zagueiros estão entrosados, além da linha de frente de marcação proteger as entradas dos adversários.
No gol, Santos ganhou de vez a titularidade de Hugo e Diego Alves, enquanto na lateral, Rodinei se consolidou como dono da posição no duelo com Matheuzinho. Na defesa, David Luiz e Léo Pereira são os zagueiros, enquanto na lateral-esquerda Filipe Luís é o titular ao vencer a concorrência de Ayrton Lucas.
Os volantes, agora, são consolidados: Thiago Maia e João Gomes são os donos da função e dão dinâmica ao setor ofensivo, além de vitalidade à defesa no momento da recomposição.