“O futebol está equilibrado e o nível está muito alto em qualquer lugar que a gente vá”. É assim que o lateral-direito Daniel Alves minimizou as críticas pela escolha de ir ao Pumas, do México.
Contratado pelo clube mexicano meses antes da Copa do Mundo, o defensor de 38 anos de idade segue cotado para a lista de convocados da seleção brasileira do técnico Tite.
Nesta sexta-feira (5), Daniel Alves minimizou qualquer efeito negativo de jogar no futebol mexicano. Muitos apontam que, em um campeonato mais disputado, ele teria mais chances de convocação.
“Em toda decisão a gente é um pouco refém delas para o bem ou para o mal. E a minha decisão foi pensando em que tenho que estar no máximo nível físico e psicológico para poder atender à seleção brasileira, caso seja chamado”, comentou.
“Que toda decisão seja uma consequência. Se tenho que ir para a Copa, vou porque são muitos anos dedicados a tudo isso e respeitando a história. Acho que a decisão agora de escolher time é irrelevante. Estamos a 3 meses ou menos da Copa do Mundo. E não podemos esquecer que eu tenho 16 anos de história dentro da seleção brasileira”, ressaltou Daniel Alves.
“É importante estar bem fisicamente? É importante estar bem fisicamente, mas não é a decisão de ir para o Pumas ou para qualquer outra equipe que vai interferir muito nisso. No fim das contas, o futebol está equilibrado e o nível está muito alto em qualquer lugar que a gente vá”, concluiu o lateral da seleção.
Enquanto a convocação não chega, Daniel Alves terá um jogo importante neste domingo. A equipe do Pumas enfrentará o Barcelona, ex-clube do brasileiro, no troféu Joan Gamper.