Clube tem meta orçamentária de R$ 178 milhões em vendas de atletas, mas até o momento ainda não atingiu nem os R$ 100 milhões
Com uma janela de transferências cheia de medalhões, o Flamengo ainda espera acertar mais duas contratações na reta final do mercado: o meia Oscar e o volante Walace. Porém, se há atletas chegando, a intenção é que também haja jogadores saindo.
Isso porque, de acordo com orçamento para 2022, o Flamengo tem uma meta de arrecadar 27 milhões de euros com a venda de jogadores, cerca de R$ 178 milhões na cotação da época. Mas, até o momento, não ultrapassou a barreira dos R$ 100 milhões.
Até o meio do ano, o Flamengo tinha faturado R$ 65 milhões em vendas de jogadores. Com as saídas de Willian Arão e Gustavo Henrique, ambos para o Fenerbahçe, esse número aumentou para cerca de R$ 80 milhões.
Em coletiva de apresentação do reforço Erick Pulgar, Bruno Spindel e Marcos Braz reafirmaram a necessidade de realizar vendas na janela de transferências e indicaram se há alguma saída próxima. No entanto, o vice-presidente de futebol do clube fez ponderações sobre o tema.
“Não tem nenhuma saída avançada ainda, é óbvio que o orçamento tem suas previsões, e o Flamengo sempre respeita e buscar cumprir o orçamento da forma que for. Atingindo receitas e número de caixa que tenha de atingir, mas saída próxima não tem não”, revelou Bruno Spindel.
Confira alguns momentos da apresentação de @ErickPulgar! 🇨🇱🔴⚫ #VamosFlamengo pic.twitter.com/JzJYSCnJ2s
— Flamengo (@Flamengo) August 4, 2022
“A saída a gente tem que fazer com muito mais tranquilidade do que teoricamente uma entrada de jogador. Quem é da bola e conhece de vestiário, quando é vazada a possível vinda de um jogador, do Oscar ou do Vidal ou não, quando não acontece, há uma frustração, mas o impacto é mínimo”, disse Braz.
“Já quando é ao contrário, quando você teoricamente precisa ou quer tirar um jogador, e você não consegue tirar o jogador, o impacto interno é muito maior. Então a gente procura ter um cuidado ainda maior na saída de um jogador. Em respeito ao jogador e ao ser humano. E se ele não sair pode se criar uma situação desfavorável e um ambiente que ninguém quer, de o jogador saber que um dirigente quer tirar o jogador”, ponderou o vice-presidente do Flamengo.