Uma das jogadoras mais experientes da seleção brasileira de futebol feminino, Debinha cumpriu duas missões na conquista da Copa América Feminina: fazer gols e ajudar a acalmas as novatas nos momentos mais complicados.
Na final contra a colômbia, no noite deste sábado, Debinha fez o gol do título, em cobrança de pênalti que ela mesma sofreu, e ajudou o time a controlar os nervos numa partida tensa, em que a Colômbia se impôs fisicamente e deu muito trabalho ao Brasil.
“A gente conseguiu o que precisava, primeiro a classificação para a Copa e a Olimpíada, depois a vitória na final e, é claro, o título. Fiquei muito feliz pela equipe, acho que desempenhamos um bom trabalho. Sempre temos o que melhorar, e trabalharemos nisso até o Mundial, mas a equipe está de parabéns, estou muito feliz pela vitória e pelo título”, comemorou a camisa 9.
Com 5 gols, ela dividiu com Adriana a artilharia do Brasil na Copa América, chegando a 54 gols com a camisa da Seleção, 25 deles na “era Pia”. Ela acredita que as jogadoras mais jovens também foram bem-sucedidas com a atuação na Copa América.
“A gente vê as carinhas novas no vestiário e nós, que somos mais experientes, tentamos sempre conversar com elas, colocá-las para cima e tranquilizá-las. Sempre dizemos: ‘Entrem com alegria, façam o que sabem’ e elas fizeram isso. Primeiro campeonato delas aí com a Seleção e estou muito feliz por elas, agora é daqui para frente ganhar mais títulos e sempre dar o melhor”, pediu.
O próximo grande evento da Seleção Brasileira é a Copa do Mundo de 2023, que será disputada por 32 seleções, de 20 de julho a 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia.