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Enquanto rivais como Corinthians, São Paulo, entre outros, têm sofrido com lesões, o Flamengo superou o trauma vivido nos últimos meses, recuperou grande parte de seus lesionados e tem elenco praticamente completo nas mãos de Dorival Júnior.
Problema começou a ser resolvido já com Paulo Sousa
Ainda segundo a publicação, a “lavagem de roupa suja” começou ainda quando Paulo Sousa era o técnico. Foram realizadas investigações internas e foi descoberto que o excesso de trabalho – e não a falta dele – foram responsáveis pelas constantes lesões.
A comissão técnica portuguesa de Sousa teria sido avisada, mas não parou de “pegar pesado demais” com alguns atletas, muito por falta do conhecimento do que era o calendário inchado do futebol brasileiro. Ainda segundo o jornal carioca, um dos exemplos foi em uma volta de viagem que o elenco chegou ao Rio de Janeiro às 5h e a comissão técnica marcou um treino para as 10h. No mesmo trabalho, o goleiro Santos teve a lesão muscular que o tirou de combate por várias semanas.
Não havia grande preocupação com o sono dos atletas, que é período crucial para o descanso muscular. Outros três atletas teriam sofrido lesões musculares em situações semelhantes a de Santos. O Flamengo, então, não realiza mais treinos pela manhã quando os jogos são na noite anterior, isso desde o fim da ‘Era Paulo Sousa’. Foi ainda com o português que os profissionais do clube passaram a serem mais ouvidos em detrimento de uma palavra única da comissão técnica. Isso tem se repetido com Dorival Júnior e o trabalho tem surtido efeito.
Novos profissionais foram contratados nas últimas semanas, como Michael Minthorne, americano que chegou para ser coordenador científico, além do fisiologista Tadahi Rara, ex-Athletico Paranaense. A palavra o clube agora é integração entre os setores, o que também tem dado liberdade para os atletas nos relatos clínicos feitos ao departamento médico e à preparação física.
