Como diz o ditado, Debinha “chegou chegando” na Copa América Feminina. A atacante havia sido liberada para resolver problemas particulares e só chegou no sábado a Armenia, na Colômbia, horas antes da partida de estreia do Brasil, contra a Argentina.
Por isso, ficou no banco, e entrou apenas na reta final – a tempo de marcar o gol que fechou a goleada por 4 a 0 e chegar a seu 50º gol pela seleção.
“Não esperava e fiquei muito feliz de entrar. Também não esperava o gol, foi um belo passe da Duda, e fico sempre feliz de jogar, marcar e ajudar a equipe. A cobrança sempre vai existir, mas a gente precisa se cobrar individualmente e aproveitar as chances que temos. Mostramos isso hoje e espero que a gente continue fazendo muitos gols no campeonato, não para provar nada para ninguém, mas para ajudar a equipe e continuar a fazer uma boa campanha”, disse.
Por ter visto do banco toda a partida, ela mostrou confiança no desempenho do Brasil no restante da competição, mas pediu também cautela e respeito com as adversárias. A equipe volta a jogar nesta terça-feira, às 18h (de Brasília), contra o Uruguai – que estreou com derrota por 1 a 0 para a Venezuela.
“Qualquer equipe que está aqui tem totais condições de fazer um bom papel, mas é claro que estaremos sempre nos preparando da melhor forma possível independentemente do adversária.”
O Brasil realizou treino tático nesta segunda-feira, com apenas uma parte dele aberto à imprensa. A técnica Pia Sundhage não deve anunciar antecipadamente se fará mudanças na escalação em relação ao time que enfrentou a Argentina. Depois do Uruguai, o Brasil ainda enfrenta, pela primeira fase, a Venezuela, no dia 18, e o Peru, no dia 21.