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Corinthians: Conmebol analisa racismo de torcedores do Boca Juniors

Na última partida entre as equipes em Itaquera presenciamos novamente caso de racismo por parte de torcedores do Boca Juniors

Matheus del Lizardo
Colaborador do Torcedores

Corinthians e Boca Juniors se enfrentaram no último dia 28 em um empate de 0 a 0. Mas infelizmente outra chamou a atenção além do futebol. Novamente, gestos de racismo foram feitos por torcedores do Boca Juniors, antes mesmo da bola rolar. Dois torcedores foram flagrados imitando macacos nas arquibancadas, entretanto não foram os únicos.Um torcedor foi visto fazendo uma saudação nazista diretamente para a câmera. Três pessoas foram presas, sendo que duas pagaram fiança de 20 mil reais para responder o processo em liberdade.

A Conmebol agora abriu um Expediente Disciplinar contra a equipe do Boca Juniors. Dessa vez para analisar os casos de injúria racial feitas na Neo Química Arena pelo jogo das oitavas de final da Libertadores. Vale ressaltar que esse não foi o primeiro caso que ocorreu em Itaquera, nem mesmo entre as duas equipes. Corinthians e Boca Juniors já se enfrentaram três vezes nesse ano, mas nenhuma vez o jogo passou livre de atos de racismo.

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Mas por conta da demora nos trâmites do processo, dificilmente o Boca Juniors sofrerá alguma punição para o jogo da volta. O primeiro caso de racismo entre as equipes ocorreu no dia 26 de abril, na fase de grupos da competição. Na ocasião um torcedor do Boca Juniors foi filmado imitando macaco na arquibancada. Ele foi detido antes mesmo do término da partida e levado para a delegacia. Mas após pagar fiança retornou para Argentina para responder em liberdade. A condenação só ocorreu semanas depois, onde foi condenado a pagar cerca de R$ 143 mil.

Já o segundo caso de racismo foi justamente no jogo de volta, mas dessa vez na casa do Boca Juniors. No dia 17 de maio o jogo na La Bombonera também foi marcado por atos racistas dos torcedores argentinos. Apesar da prisão e condenação do torcedor no primeiro jogo, alguns torcedores novamente imitaram macacos nas arquibancadas. Vários torcedores do Boca já no primeiro caso demonstraram aversão a atos racistas.

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Demora no processo

Como já foi dito acima, a chance de haver alguma punição para a equipe argentina para o jogo de volta das oitavas é pequena. Isso porque o processo é divido em longas etapas. Quando o expediente é aberto, é concedido um prazo de sete dias para os representantes do clube apresentarem uma defesa. Mas após esse período, os juízes do caso levam mais cinco dias para chegar a um veredicto e anunciar a decisão.

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No último caso, foi decidido que caso acontecesse novamente, o Boca Juniors sofreria a punição de ter sua torcida reduzida. Em qualquer competição Sul-Americana, o time argentino poderá ter sua torcida barrada parcialmente ou totalmente.

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Além de Boca Juniros

Mas infelizmente não é apenas na torcida do Boca que foram registrados tais casos. Ao todo foram registrados nove casos de racismo na Libertadores, que inclusive está em campanha contra o racismo. Na partida entre Fortaleza e River Plate, um torcedor foi visto arremessando uma banana em campo. Mas não são apenas torcedores argentinos que tiveram tal ato. No jogo entre Palmeiras e Emelec, torcedores do time equatoriano tiveram atos racistas também. O Palmeiras também foi vítima de injúria racial na partida contra o Cerro Porteño. Estudiantes e Bragantino, Olímpia e Fluminense, Millonarios e Fluminense, e Universidad Católica e Flamengo também foram jogos marcados por racismo.

Dentro de campo

O Corinthians terminou em 0 a 0 na partida de ida das oitavas, com pênalti desperdiçado por Rogér Guedes. O jogo de volta entre as equipes será na próxima terça-feira (05) na Argentina. Vale lembrar que na Libertadores não existe a regra do gol fora, portanto uma vitória simples classifica o Timão. Esperamos que nenhum caso de racismo volte a ocorrer em nenhuma partida de futebol, nem em lugar algum.

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