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Duelo abre participação brasileira na terceira e última semana da fase classificatória; time ainda enfrenta Coreia do Sul, Bulgária e Tailândia
Depois de uma semana de treinos, a seleção brasileira de vôlei feminino volta a jogar nesta terça-feira pela Liga das Nações da modalidade. A equipe enfrenta uma adversária bem conhecida, a China, na abertura da terceira semana da fase classificatória, em Sofia, na Bulgária.
A partida começa às 11h (de Brasília) e será transmitida pelo SporTV 2. Para acessar o canal, é preciso consultar a operadora de TV por assinatura para verificar de que pacotes ele faz parte, ou então acessar pelo aplicativo Globoplay, plano Canais Globo.
Com seis vitórias e duas derrotas nas semanas anteriores, o Brasil está em terceiro na fase de classificação, atrás apenas do Japão, único invicto, com oito vitórias, e dos Estados Unidos, que têm sete vitórias e uma derrota.
Como os oito primeiros avançam para a fase final, que será na Turquia, e a Polônia, que está em nono, tem quatro vitórias, o Brasil precisa vencer mais três partidas para garantir a classificação sem depender de outros resultados.
O técnico José Roberto Guimarães selecionou 14 jogadoras para a série de jogos na Bulgária: as levantadoras Macris e Roberta; as opostas Kisy e Lorrayna; as centrais Carol, Lorena, Júlia Kudiess e Mayany; as ponteiras Gabi, Pri Daroit, Rosamaria e Julia Bergmann; e as líberos Natinha e Nyeme.
Da universidade para a Liga das Nações
Uma das mais jovens da equipe, Julia Bergmann está em alta com o treinador pela qualidade de sua recepção. Os adversários costumam “procurá-la” para evitar o saque em Gabi, exímia passadora, mas a garota de 21 anos tem dado conta do recado. “Quem joga ao lado da Gabi sempre vai ser um alvo do saque adversário. Gosto muito de passar e treinar passe e, como o saque vai ser direcionado em mim, já me preparo antes”, afirmou a jogadora.
Julia Bergmann tem uma rotina diferente das companheiras que se dividem entre a Superliga, no Brasil, e as principais ligas europeias: nos últimos três anos alternou os estudos em Fisica na Georgia Tech, nos Estados Unidos, com as partidas pelo time da instituição na NCAA, a liga universitária do país.
Ela espera um jogo complicado contra as chinesas. “A China tem feito bons jogos e conta com atacantes eficientes. Na última semana, focamos bastante na relação entre o bloqueio e a defesa. É um estilo de jogo diferente dos times europeus, mas vamos estudar e finalizar os últimos ajustes”, explica Júlia.
Depois de enfrentar a China, o Brasil joga ainda contra Coreia do Sul, Bulgária e Tailândia. “Ainda estamos brigando pela classificação e todo jogo é importante”, afirmou o técnico José Roberto Guimarães.
