O ‘império’ de John Textor ganhou mais um componente com o anúncio de que o acionista majoritário do futebol do Botafogo comprou parte das ações do Lyon e também incorporará o time ao grupo de equipes que já tem o Molenbeek e o Crystal Palace. Mas, qual será a prioridade do empresário?
Segundo declaração do americano ao blog de Paulo Vinícius Coelho no GE, o dirigente da SAF botafoguense garantiu que o Glorioso seguirá tendo prioridade dentre os clubes aos quais é dono e nos projetos que tem criado para o futebol.
“A prioridade é o Brasil. Sério! O clube (Lyon), na França, tem sido conduzido pelo mesmo presidente (Jean-Michel Aulas) há 20 anos e ele continuará sendo o presidente e o CEO. Meu tempo integral da operação é e continuará sendo o Botafogo”, declarou Textor.
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Desde que chegou ao time carioca, o empresário tem alegado que deseja criar uma ‘rede’ com os clubes aos quais tem ações, semelhante ao que acontece com o Grupo City (que é dono do Manchester City e de vários outros times pelo mundo e que negocia para adquirir a SAF do Bahia). O gestor do futebol botafoguense afirmou que tal plano é uma forma de criar uma ‘colaboração’ entre clubes para que estes possam competir com equipes que tem maior poder aquisitivo e proprietários com maior força política. Com o Alvinegro sendo uma das principais fontes.
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“Para ser claro, quando comecei este projeto, tentei criar o primeiro ecossistema colaborativo de clubes que ajudarão uns aos outros de uma maneira que o dinheiro não consegue. Será a única maneira de competir com os gigantes do mundo, que têm como proprietários oligarcas ou estados soberanos”, afirmou.
A Eagle Holdings, empresa a qual o americano é dono, terá 66,5% das ações totais do Lyon e poderá ter até 88,55% delas num futuro próximo com o acordo de compra da equipe francesa;.