Diante dos bons resultados nos GPs da Espanha e Mônaco de Sergio Pérez, o atual campeão da Fórmula 1, Max Verstappen, destacou o desempenho do seu companheiro de equipe. Vespa afirmou que em uma potencial briga de título entre os dois, a relação permaneceria a mesma.
“Por que mudaria? Trabalhamos muito bem em equipe. Tentamos otimizar o carro, trabalhar para o time, e podemos aceitar quando alguém faz um trabalho melhor. Isso é muito importante porque é assim que você respeita um ao outro. Que o melhor vença no final, certo?”, declarou o piloto holandês.
Embora a disputa na pista esteja acirrada, Verstappen diz que a relação entre eles é excelente. Além disso, o foco é vencer a Ferrari, principal oponente da equipe austríaca.
“Sempre tentamos fazer o melhor que podemos na pista, mas também nos respeitamos muito e tentamos marcar o maior número de pontos possíveis todos os finais de semana para a equipe”, destaca o campeão do mundo.
Pérez foi o grande destaque nos últimos dois GPs
Em Barcelona, Verstappen teve dificuldades no começo da corrida, principalmente com os problemas na abertura da asa traseira. Ele caiu para o 4º lugar e não conseguia ultrapassar o inglês George Russel.
Contudo, com pneus mais novos, Pérez passou Russel, mas teve que abrir passagem para o campeão do mundo. O mexicano recebeu uma promessa que posição seria retribuida, fato que não se concretizou.
No rádio, Pérez reclamou da situação, mas o chefe da Red Bull, Christian Horner, comentou que o episódio foi superado.
Em Mônaco, Pérez conseguiu se classificar na frente de Verspappen, que não pôde concluir sua última volta no Q3 justamente porque Pérez bateu e provocou uma bandeira vermelha, que cancelou o treino classificatório.
Durante a corrida, o número 11 aproveitou o erro de estratégia da Ferrari com o pole Charles Leclerc e segurou Carlos Sainz para conquistar sua primeira vitória no principado.
Distância entre Pérez e Verstappen poderia ser menor
A fase está muito boa para o mexicano. Ele renovou o seu contrato com a Red Bull até 2024, com o dobro do antigo salário, na casa dos 7 milhões de euro, cerca de R$ 36 milhões.
Se ele tivesse vencido na pista catalã, Pérez estaria na segunda posição no mundial de pilotos, com dois pontos a menos que o Vespa. Atualmente, ele ocupa o terceiro lugar com uma distância de 15 pontos do companheiro de equipe.
Diante deste cenário, a Red Bull aponta que não terá favoritismo entre os seus dois pilotos. “O campeonato de construtores é extremamente importante. Mas seja Max ou Checo, ambos são pilotos da RBR e têm a mesma chance. Será uma temporada longa e com altos e baixos, mas é ótimo ter dois pilotos bons nas horas mais difíceis”, explica Horner.