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Atlético-MG: Kalil faz revelação que quase melou acerto com Ronaldinho

Ronaldinho Gaúcho foi a contratação de maior peso feita pelo Atlético nos últimos anos. Em campo e fora dele, parceria de grande sucesso

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.

Ronaldinho e Atlético completam neste sábado 10 anos de uma união considerada histórica. Presidente responsável pela contratação, Alexandre Kalil contou alguns bastidores preciosos desde a avaliação, investida e acerto com o craque mundial.

Inicialmente, a indicação partiu de Cuca, que avisou Kalil que o camisa 10 que o clube tanto buscava no mercado estava deixando o Flamengo.

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“De repente, me liga o Cuca: ‘Kalil, o camisa 10 que você sonhou saiu do Flamengo’. Eu falei: ‘Cuca, Ronaldinho não. Eu não tenho saúde’. Eu conheci o Ronaldinho da imprensa. Eu nunca tinha visto o Ronaldinho. Daí um pouco, me liga meu filho mais velho, que não tinha conversado com o Cuca. ‘Pai, nosso camisa 10 está aí, cara. Saiu do Flamengo’”, disse em entrevista ao Flow Podcast. 

A partir daí, Kalil conversou com Assis, irmão e empresário de Ronaldinho. O ex-mandatário do Galo conta que a boa amizade de Cuca com o agente facilitou o andamento nas negociações. Tudo foi resolvido no Rio de Janeiro.

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“Falaram: ‘o Assis está no Rio e está perguntando que dia ele pode te encontrar em Belo Horizonte’. Eu falei: ‘então manda ele vir agora, porque eu estou no Rio também. Manda ele vir agora. Nõs vamos encontrar agora’. O Assis chegou lá e eu peguei um papel lá, um bloquinho, e coloquei que eu pago isso e isso aqui. Se o Ronaldinho quiser vir, eu fico com ele”, conta Kalil.

Uma semana depois, um novo encontro. Em Porto Alegre, Kalil falou pela primeira vez com Ronaldinho antes de bater o martelo.

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Uma semana depois, Kalil e Assis voltaram a conversar. Dessa vez, o objetivo era marcar um encontro do mandatário com Ronaldinho para bater (ou não) o martelo. 

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“Levei o advogado (Rodolfo) Gropen, que era meu homem de confiança no Atlético. Quer dizer, mais um sabia. E fui para Porto Alegre. Cheguei lá, conversei com ele. ‘É isso, é isso. Vai ser assim. Eu não sou presidente do Flamengo, a Patrícia (Amorim), eu sou o Kalil. Então nós vamos combinar uma coisa: você vai acabar com a minha vida, mas eu juro que eu acabo com a sua’.

Após o acerto, Ronaldinho questionou Kalil. “’Presidente, quando a gente vai marcar a data de apresentação?’. Eu falei: ‘não, meu filho. Quando eu compro o presente, eu levo na hora. Você vai chegar lá comigo amanhã’”, avisou Kalil.

Rejeição da torcida quase melou a contratação

Na ocasião, havia uma reação bem contrária da torcida do Atlético, número este que assustou Kalil. Apesar da pulga atrás da orelha, mas decidiu arriscar.

“Apareceu que a rejeição da torcida do Atlético era 72% na torcida do Atlético. Todo mundo rejeitava, mas é o caso da raposa e da uva. ‘Não quero aquela uva não’. Não quer porque ela está muito alta para pegar. Foi (uma reprovação) até que menos. A do Flamengo era 100%, a do Fluminense era 90%, a do Grêmio era 100%”, disse Kalil. 

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Com a camisa do Atlético, Ronaldinho Gaúcho realizou 88 partidas e marcou 28 gols.  Foram 45 vitórias, 27 empates e 16 derrotas. Neste período, conquistou o Campeonato Mineiro de 2013, Copa Libertadores da América de 2013 e Recopa Sul-Americana de 2014.

Mercado

De la Cruz tem preferência por dois clubes no Brasil

Segundo a jornalista Raisa Simplicio, De la Cruz gostaria de jogar na Europa. No entanto, ainda não recebeu nenhuma oferta do continente europeu e vai avaliar eventuais projetos que possa receber. Ao mesmo tempo, não descarta também permanecer no River.

Raisa ainda informa que no Brasil há dois clubes que o estafe de De la Cruz dá preferência: Atlético-MG e Palmeiras. A informação animou torcedorea dos dois times.

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Concorrência deve turbinar salário futuro de De la Cruz

A princípio, o River tenta renovar seu contrato, mas até o momento não há nenhuma movimentação que garanta a permanência de De la Cruz. Com uma alta concorrência, a probabilidade é que valores ligados a uma possível compra e também ganhos mensais sejam ainda mais valorizados.

Hoje, De la Cruz recebe no clube argentino uma quantia próxima de 1 milhão de reais. A informação é do jornalista Jorge Nicola.

“Engana-se quem pensa que De la Cruz por estar perto de ficar livre será uma operação barata. Atualmente, o meia uruguaio ganha R$ 900 mil reais por mês. E diante da concorrência de times brasileiros, é natural que o seu salário seja inflacionado e com direito a luvas, aquele tradicional prêmio pela assinatura do contrato e ele se torne um jogador bem mais caro a partir de 2023”, disse Nicola em sua coluna no Superesportes.

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