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Contratado com status de estrela, Alexandre Pato teve poucos momentos de brilho vestindo a camisa do Corinthians. Dessa forma, a passagem do atleta ficou marcada pelo pênalti desperdiçado contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, em eliminação do clube paulista no torneio. Neste cenário, relatos apontaram que o atacante foi agredido pelos companheiros no vestiário, algo que foi desmentido pelo jogador que está no Orlando City.
Apesar de não ter sofrido violência física por parte dos colegas de grupo, Pato temeu pela sua segurança no Corinthians. Isso porque a torcida ficou revoltada com a postura na disputa por pênaltis, capítulo que decretou o fim de sua passagem pelo Alvinegro.
“Foi uma pena como tudo terminou no Corinthians. Cheguei como um astro do futebol europeu, com um salário alto, o que já cria uma distância em um país tão desigual como o Brasil. Então a exigência da torcida era gigantesca. Quando eu perdi o pênalti contra o Grêmio nas quartas de final da Copa do Brasil, fui o único culpado. Sim, eu cometi um erro, mas não é verdade que colegas de elenco tentaram me bater. Ninguém fez nada.”
“Mas os torcedores queriam me bater e me matar. Eu passei a andar de carro blindado em São Paulo, com seguranças armados e bombas de gás lacrimogênio. Os torcedores invadiram o CT com pedaços de pau e facas. Isso é uma loucura, algo assustador. Isso não deve ter lugar no futebol de jeito nenhum”, afirmou em depoimento ao The Players Tribune.
O que foi pior. o pênalti perdido pelo Vargas contra o Peru. Elano perdendo @SantosFC 4 X 5 @Flamengo. O Pato perdendo @Gremio x @corinthians @vessoni @celsounz pic.twitter.com/bj39G5P3B6
— Sangue Corinthiano #eumecuido (@timao1954) July 4, 2019
PASSAGEM DE PATO PELO SÃO PAULO
Negociado em troca com Jadson, Alexandre Pato conseguiu viver bons momentos no São Paulo. Diante disso, o atacante considera que foi melhor tratado pelo Tricolor, algo que influenciou em seu desempenho. Porém, logo depois, ele teve que lidar com uma frustração no Chelsea.
“Sabe por que eu joguei muito melhor no São Paulo? Porque eles cuidaram de mim. Lá eu só precisava jogar. Mas quando o Chelsea se interessou por mim, eu ainda sonhava em voltar para a Europa. Infelizmente, mais uma vez eu paguei o preço por ser superprotegido.”
“Eu ainda não entendia os bastidores. Pensei que fossem me levar por empréstimo por seis meses e depois eu assinaria um contrato por mais três anos. Eu não sabia que eles poderiam dizer não depois do empréstimo. E se eu soubesse? Teria ido para outro clube. Foi uma pena, porque eu estava treinando muito bem, mas o técnico me colocou para jogar em apenas dois jogos. Nunca entendi direito o porquê”, relatou.
