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STJD nega denúncia do Atlético-MG e jogador que fez falta violenta em Guga não será julgado

Na ocasião, o árbitro aplicou apenas amarelo ao responsável por ferir o atleta do Galo

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) não aceitou a denúncia feita contra Danilo Barcelos, do Goiás, por uma suposta agressão ao lateral Guga, do Atlético-MG, na partida entre as equipes no dia 30 de abril. A decisão, entretanto, ainda cabe recurso. A informação foi divulgada pelo jornal O Tempo.

Na ocasião, Danilo acertou as travas da chuteira na barriga de Guga, que mostrou o ferimento ao árbitro. O responsável pela partida, Bruno Arleu de Araújo, porém, optou por apenas dar o cartão amarelo ao lateral do Goiás. Vale lembrar que, pela insatisfação e insultos à arbitragem, dois dirigentes do Atlético-MG, Victor Bagy e Rodrigo Caetano, foram punicos pelo STJD.

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O Atlético-MG entrou com uma notícia infração, o que gerou a denúncia contra Danilo Barcelos. A mesma foi baseada no artigo 254-A, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Nele, se fala sobre a prática de “agresão física durante a partida, prova ou equivalente”. O entendimento da comissão do STJD para rejeitar a denúncia foi a de que o árbitro era a autoridade máxima da partida e tinha o árbitro de vídeo para auxiliar. Se o entendimento foi aquele no momento, não haverá julgamento do caso.

Presidente da 4ª Comissão do STJD se pronunciou

Jorge Galvão, presidente da 4ª Comissão do STJD, disse que a corte não pode rever lances que árbitro e VAR não entenderam ser caso de expulsão.

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“Vi e revi o lance que está em questão nesse caso e comentei que teria dificuldade de aplicar o parágrafo único por ter VAR na partida. O árbitro viu o lance e aplicou o amarelo e o lance deveria ser revisto pelo VAR. Não podemos dizer que tenha escapado da equipe de arbitragem, que aplicou o amarelo. Fica complicado para esta corte rever lances que o árbitro e o VAR não entenderam ser caso de cartão vermelho.”

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