A oferta de quase R$ 27 bilhões feita por Todd Boehly será a maior quantia já paga por um clube esportivo na história
Na sexta-feira, o Chelsea confirmou ter firmado um acordo com um consórcio liderado pelo empresário norte-americano Todd Boehly (junto com Clearlake Capital, Mark Walter e Hansjoerg Wyss). No total, o grupo desembolsará a bolada de 4,25 milhões de libras esterlinas (quase R$ 27 bilhões na cotação atual) para comprar o clube.
A aprovação final requer a aprovação da Premier League e do governo.
Segundo a nota do clube, 100% dos valores serão doados para causas de caridade. Além disso, também foi acordado com os novos proprietários que deverá ser investido 1,75 bilhão de libras (mais de R$ 10,9 bilhões) no Chelsea.
Esses investimentos deverão incluir o time feminino, as divisões de base e, também, o financiamento contínuo para a Fundação Chelsea, além do estádio dos Blues, Stamford Bridge.
Processo para liberação
Com todas as partes interessadas em concluir o processo o mais rápido possível, a probabilidade de o acordo ser ratificado antes do final da Premier League está crescendo. A expectativa é de que a conclusão da venda aconteça no fim de maio.
Os especialistas financeiros da Liga já iniciaram os processos de exigência de “teste de proprietários e diretores”.
O presidente-executivo da Premier League, Richard Masters, confirmou em março que uma compra do Chelsea poderia passar no teste de proprietários e diretores em 10 dias “desde que a informação seja facilmente digerível e compreensível”.
Já em campo, o Chelsea continuou a tropeçar na Premier League, pois desperdiçou vantagem de dois gols ao empatar em casa contra o Wolves.
Com três jogos restantes, estão apenas a um ponto acima do Arsenal. Sua temporada terminará em 22 de maio.