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Calleri se comprometeu a arcar com o prejuízo do garoto que integra as divisões de base do Verdão
O atacante Jonathan Calleri voltou a se desculpar pelo ocorrido após a derrota do São Paulo para o Palmeiras na final do Campeonato Paulista, domingo (3), no Allianz Parque, quando deu um tapa na mão de um garoto que filmava a saída dos jogadores são-paulinos do estádio e arremessou o aparelho celular no chão.
Durante a cerimônia de premiação do Paulistão 2022, onde foi eleito um dos três melhores atacantes da competição e ainda recebeu os prêmios pelo gol mais bonito e também de “Craque da Galera”, Calleri reconheceu o erro e se comprometeu a arcar com os custos do prejuízo.
—- Queria pedir desculpas de coração ao menino. Sinceramente, não vi que era um menino menor de idade. De verdade, peço desculpas de coração, porque ninguém gosta de passar por um momento como esse. Vou me encarregar do celular do menino, imagino que a família dele deve ter trabalhado muito para comprar o telefone. Então, como foi um erro meu, eu me encarrego do celular dele e peço desculpas de coração – disse o atacante do Tricolor.
— T4rso Gouvei4 (@tarsogouveia) April 3, 2022
O celular arremessado por Calleri pertence ao garoto Felipe Goto, que integra o time sub-15 do Palmeiras. Após o ocorrido, a empresa que cuida da carreira do jovem chegou a se manifestado por meio de nota repudiando a atitude do atacante.
“A F3 Sports vem a público repudiar e criticar a atitude do atacante do São Paulo, Jonathan Calleri. Em vídeo circulado nas redes sociais, o nosso atleta Felipe Goto, da categoria Sub-15 do Palmeiras, vê o seu celular sendo arremessado pelo atacante são-paulino no chão, causando danos ao aparelho e indo contra tudo aquilo que o futebol preza. A F3 é veementemente contra qualquer ato de violência, e prezamos sempre pelo respeito ao próximo, o que não vimos hoje. Que o futebol seja um ambiente de alegria, e um espaço onde as pessoas saibam ganhar, e também perder”, diz a nota.
De acordo com o ‘blog do Perrone’, a procuradoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJD-SP) cogita denunciar Calleri pelo ocorrido. “Um absurdo. Encaminhei [o caso] para a procuradoria. Vamos tomar as medidas cabíveis”, disse o presidente do TJD-SP, Antonio Assunção de Olim, o Delegado Olim.
Segundo Olim, o atacante do São Paulo pode ser denunciado no artigo 258, que diz sobre “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste código” e que prevê como uma das punições possíveis a suspensão de uma a seis partidas.
