Cristián Pavón tem contrato com o Boca Juniors até junho de 2022
O Atlético-MG está buscando respaldo jurídico em relação à negociação com o atacante Cristián Pavón, do Boca Juniors. Ele coleciona problemas dentro e fora de campo. A princípio, a mais grave de todas é a acusação de estupro durante uma festa na cidade de Córdoba, na Argentina, em 2019.
O Torcedores.com apurou que a diretoria atleticana exige colocar uma cláusula contra indisciplina no contrato. Caso, Cristián Pavón cometa algum deslize, o vínculo será rescindido de imediato sem nenhum custo para o Galo.
Apesar disso, o Atlético-MG considera o risco válido por conta dos parâmetros econômicos da transação. Além de não pagar nada pelo jogador, já que um pré-contrato será oferecido ao atleta nos próximos dias, o clube pagará somente o salário do jogador.
Segundo apurou a reportagem, o assunto foi discutido amplamente nos últimos dias pelos dirigentes do clube. Apesar de o departamento jurídico ter desaconselhado a contratação, a cúpula do departamento de futebol parece disposta a bancar a chegada do argentino.
A negociação está sendo conduzida pelo empresário Cristian Bragarnik, representante do técnico Antonio Mohamed, que faz a parte entre Atlético-MG e Boca Juniors. Nesse momento, o agente tenta convencer o clube argentino a liberar o jogador antes do fim do contrato.
Cristián Pavón, que chegaria para preencher a lacuna deixada por Diego Costa, foi indicado por “El Turco” que tentou leva-lo para o Monterrey na temporada passada. Porém, o Boca Juniors não quis liberar o atleta para o clube mexicano.
Entenda o caso
Cristián Pavón é acusado de estupro pela enfermeira Gisela Marisol Doyle. De acordo com depoimento à Justiça Argentina, ela disse que o jogador a levou para um banheiro e lá tiveram relações sem o consentimento dela por cerca de uma hora.
Posteriormente, o jogador a teria deixado jogada no local. A princípio, a defesa do atleta nega as acusações e alega que Gisela está querendo aproveitar o caso para extorquir Cristián Pavón. Dois anos já se passaram, mas a imprensa argentina ainda cobra explicações das autoridades.